Em 2019, a Marinha dos Estados Unidos revelou a autenticidade de três vídeos mostrando militares em encontros com objetos voadores não identificados (OVNIs), até que o governo americano revelou a existência da Força-Tarefa de Fenômenos Aéreos Não Identificados. Em um relatório publicado na última terça-feira (23), o Pentágono anunciou uma nova força-tarefa para investigar os fenômenos — popularmente conhecidos como UFOs, ou OVNIs em português.
O Grupo de Identificação e Sincronização de Gerenciamento de Objetos Aéreos, como foi nomeado, vai liderar uma equipe para detectar, identificar e atribuir objetos em espaços aéreos restritos, como áreas militares, campos de tiros, locais de uso exclusivo da segurança nacional, e outros.
Conforme revelado pela subsecretária de defesa dos EUA, Kathleen H. Hicks, o grupo será supervisionado por um conselho composto por funcionários de alto cargo do governo. O intuito principal da nova operação é identificar potenciais problemas de segurança nacional e riscos aos pilotos militares que voam nessas áreas.
Apesar dos estranhos avistamentos em diversas instalações militares ao redor do mundo, o relatório diz que um dos possíveis motivos são interferências causadas por tecnologias de última geração. Os mais céticos dizem que os casos podem ser explicados por truques óticos ou fenômenos da natureza.
Mais de 143 casos não explicados
Até o momento, a Força-Tarefa de Fenômenos Aéreos Não Identificados era responsável por todo o trabalho de análise dos casos, contudo, Hicks revelou que a força tarefa será transicionada para o novo grupo de sincronização.
Milhares de pessoas ao redor do mundo, incluindo figuras importantes, acreditam que são encontros com naves espaciaisFonte: Shutterstock
Em junho, a Inteligência Nacional divulgou documentos que revelam objetos não identificados desde 2004, em que 143 casos permanecem sem nenhuma explicação. Em 18 situações, o governo americano não foi capaz de explicar as tecnologias dos objetos, que podem estar além das competências das nações rivais, como China e Rússia.
Contudo, apesar de reconhecer o fracasso em analisar os dados, as autoridades disseram em particular que também não há evidência alienígena — apesar disso, existem diversos funcionários do governo que acreditam na teoria extraterrestre, como o ex-secretário adjunto de defesa, Christopher Mellon, que participou ativamente da revelação dos casos.
“As principais questões que preocupam o Congresso e outros são basicamente a segurança dos voos e as questões de contraespionagem. Mas é claro, sempre há a questão de, há algo mais que simplesmente não entendemos que pode vir de forma extraterrestre?”, disse a diretora de inteligência nacional, Avril D. Haines.
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