A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia aprovou, nesta terça-feira (26), um requerimento que pede o banimento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) das redes sociais. O requerimento foi realizado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP), que é vice-presidente da CPI.
O requerimento cita que "requer a transferência do sigilo, a suspensão de acesso às redes sociais e a retratação do presidente da República contra sua recente declaração sobre a covid-19 e HIV".
Por causa da aprovação dos senadores, o pedido de suspensão do presidente nas redes sociais e a da retratação será enviado para o Supremo Tribunal Federal (STF) e para a Procuradoria Geral da República (PGR).
CPI aprova pedido para banir Bolsonaro das redes sociais#CPIdaCovid pic.twitter.com/gE9fT36b6I
— UOL (@UOL) October 26, 2021
O pedido de quebra de sigilo também será encaminhado para a PGR e o STF, que devem requerer à Google, ao Facebook e ao Twitter a abertura dos dados da conta de Bolsonaro nos sites.
O requerimento da CPI da pandemia cita justamente as falas do chefe do Executivo que sugeriu uma correlação, que não existe, entre a vacina e a Aids. Bolsonaro falou sobre o assunto na última quinta-feira (21) durante uma live, que foi excluída das redes.
Sobre o caso, o Facebook explicou que suas políticas "não permitem alegações de que as vacinas de covid-19 matam ou podem causar danos graves às pessoas". O Instagram — que pertence ao Facebook — também removeu o vídeo.
"Removemos um vídeo do canal de Jair Bolsonaro por violar as nossas diretrizes de desinformação médica sobre a covid-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas", de acordo com o YouTube em nota enviada ao TecMundo.
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