Todo sábado, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas!
Nesta semana, vamos falar sobre as diferenças entre meteoroide, meteoro e meteorito, e conhecer um pouco mais sobre o planeta mais quente do Sistema Solar!
#1: Um efeito estufa em escala planetária!
Você sabe qual planeta mais quente do Sistema Solar? Vênus.
E não é por conta de proximidade com o Sol não.
Por conta de um efeito estufa INTENSO, o planeta tem temperatura média de 460 graus.
Nosso futuro?#AstroMiniBR pic.twitter.com/ImPOSkA7Qf
O planeta Vênus, o segundo em distância relativa ao Sol e o vizinho planetário mais próximo da Terra, leva o posto de planeta mais quente do Sistema Solar. Ele é um dos quatro planetas rochosos e é frequentemente chamado de gêmeo da Terra por conta da semelhança entre ambos no tamanho e na densidade. No entanto, essa semelhança não vai muito mais longe que isso: Vênus é um planeta radicalmente diferente do nosso tranquilo e agradável planeta azul. Sua atmosfera é espessa e altamente tóxica para a maior parte da vida como a conhecemos. Repleta de dióxido de carbono, a atmosfera de Vênus também está envolta em nuvens amareladas de ácido sulfúrico que retêm o calor, causando um efeito estufa descontrolado em escala planetária. Por conta disso, as temperaturas em sua superfície chegam a valores médios de 475 graus Celsius, o que é quente o suficiente para derreter até mesmo grossas placas de chumbo! Para completar, a pressão atmosférica causada por essas camadas de gases na sua superfície é esmagadora: mais de 90 vezes a pressão atmosférica na Terra ao nível do mar, o que seria equivalente à pressão que um submarino se submeteria em uma profundidade de mais de 1.000 metros no oceano!
#2: Galileu em Júpiter!
Há 32 anos no dia de hoje, a sonda Galileo da NASA era lançada! ??
- chegou a Júpiter 6 anos depois e foi a primeira sonda a orbitar o planeta;
- estudou a atmosfera e os anéis do planeta gigante, além de suas maiores luas;
- durou quase 14 anos!#AstroMiniBR via @PlanetarioMad pic.twitter.com/ukrIBHDkj8
A sonda não tripulada Galileo, da NASA, foi lançada no dia 18 de outubro de 1989 e tinha como principal objetivo estudar o planeta Júpiter, suas luas e também outros corpos do Sistema Solar. Nomeada em homenagem ao físico italiano descobridor das suas 4 maiores luas, Io, Europa, Ganímedes e Calisto, a sonda Galileo orbitou Júpiter por cerca de oito anos e, nesse período, fez passagens por todos esses satélites naturais. Sua câmera principal e outros nove instrumentos enviaram diversos dados e relatórios que possibilitaram aos cientistas determinar, entre diversas outras coisas, que Europa provavelmente tem um vasto oceano subterrâneo com mais água do que a quantidade encontrada em todos os oceanos somados na Terra! Com seus dados foi descoberto também que os vulcões da lua Io tem atividade rápida e periódica e que a lua gigante Ganímedes possui um campo magnético próprio de intensidade razoável, fato incomum em muitos satélites naturais do Sistema Solar. No dia 21 de setembro de 2003, após 14 anos de missão, a sonda encerrou suas atividades sendo lançada para a atmosfera de Júpiter e desintegrando-se por completo.
#3: Qual é a diferença entre um meteoroide, um meteoro e um meteorito?
Atenção às diferentes nomemclaturas¹²:
??Meteoróide: pequeno corpo que
flutua no espaço.
??Meteoro: meteoróide incandescente na atmosfera. É a estrela cadente.
?? Meteorito: Meteoro que atingiu o solo.
?? Meteoro da paixão: raio da saudade, explosão de sentimentos.#AstroMiniBR pic.twitter.com/cvaMn2QGil
Embora todos sejam rochas espaciais, a definição de cada um deles é distinta e os chamamos por nomes diferentes, dependendo de onde eles estão. Em termos gerais, os meteoroides são as pedras cósmicas que vagueiam no espaço cujos tamanhos e dimensões variam desde minúsculos grãos de poeira a pequenos asteroides de poucos metros. Quando os meteoroides entram na atmosfera da Terra (ou, na verdade, de qualquer outro planeta do Sistema Solar, como Vênus e Marte, por exemplo) a alta velocidade da queda faz com que eles queimem devido ao atrito com as moléculas da atmosfera, fazendo grandes riscos luminosos no céu, popularmente conhecidos como “estrelas cadentes”. Nesse momento, eles são chamados de meteoros. Quando um meteoro sobrevive à incineração da atmosfera terrestre e atinge o solo, mesmo que parcialmente, ele passa a ser chamado de meteorito.
#4: Os grandiosos anéis de Saturno!
?? ANÉIS DE SATURNO
Você sabia que se Luca (do filme da Disney) realmente fosse até Saturno ele não conseguia andar sobre seus anéis?
Isso porque eles não são uma estrutura fixa: na verdade são vários fragmentos de rocha e de gelo girando ao redor do planeta!#AstroMiniBR pic.twitter.com/nXEAth7kP4
Os majestosos anéis de Saturno são o maior sistema de anéis do Sistema Solar! Conhecidos ao menos desde 1610, graças às observações de Saturno feitas por um telescópio rudimentar de Galileu Galilei, os anéis são formados por milhares de pequenas partículas compostas essencialmente por rochas geladas. Eles possuem diversas faixas distintas cujos raios se estendem por até várias dezenas de quilômetros e são repletas de rochas de dimensões variáveis que vão desde alguns micrômetros até poucos metros. As distâncias que separam essas partículas umas das outras também são variáveis, o que faz com que os anéis não sejam uma estrutura sólida contínua, mas um grande sistema de detritos espaciais em órbita do planeta gasoso gigante.
#5: Um fóssil cósmico!
M13 passando na timeline p/ alegrar seu domingo ?
ele é um aglomerado globular: um amontoado de estrelas ligadas gravitacionalmente, adquirindo o formato esférico
M13 é considerado um fossil do início do universo, tendo ~12bi de anos ??
{c} Eric Coles and Mel Helm#AstroMiniBR pic.twitter.com/ukCTFD54Zx
O objeto astronômico catalogado como M13, mais conhecido como o Grande Aglomerado Globular de Hércules, é um dos agrupamentos estelares mais brilhantes no céu noturno. Distantes cerca de 25.000 anos-luz do nosso Sistema Solar, M13 contém centenas de milhares de estrelas que estão se aglomerando em uma densa região de apenas 150 anos-luz de diâmetro! Quanto mais próximo do núcleo do aglomerado, mais estrelas por unidade ano-luz são encontradas, chegando até o impressionante número de até 30 estrelas em um cubo de um ano-luz de lado! Essa vizinhança estelar é muito diferente da nossa, por exemplo, visto que o Sol possui sua vizinha mais próxima a uma distância de cerca de 4,2 anos-luz.
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