Aos domingos, o TecMundo reúne algumas das principais notícias de saúde da semana em um só lugar.
Nesta semana, falamos sobre testes de sangue que prometem identificar precocemente um câncer e os danos causados pelas queimadas à população brasileira.
Combate ao câncer
Dois estudos novos (um concluído e outro recém iniciado) investigam os benefícios de testes de sangue capazes de detectar precocemente alguns tipos de câncer.
Pesquisadores da Dxcover, empresa escocesa, apresentaram em um artigo publicado em julho deste ano um novo teste de sangue que promete identificar tumores no cérebro em estágio inicial. A biópsia líquida seria, assim, uma arma para combater a doença, que tem maiores chances de ser derrotada com um tratamento iniciado mais cedo.
Teste desenvolvido pela empresa escocesa Dxcover (créditos: Dxcover/divulgação)
Já a Inglaterra deu início a um grande estudo que vai avaliar um teste de sangue para a detecção de alguns tipos de câncer, como intestino, pâncreas e garganta. Ao todo, mais de 100 mil pessoas vão participar da pesquisa. Se os resultados forem bons, o exame poderá estar disponível na rede pública inglesa até 2025.
Além da possibilidade de um diagnóstico precoce, os exames de sangue para detecção do câncer têm a vantagem de serem menos invasivos do que muitos métodos tradicionais de fazer biópsia para encontrar a doença.
Sufoco
Mais de 47 mil brasileiros vão parar no hospital todos os anos devido às queimadas — que têm aumentado ainda mais nos últimos anos. O número vem de um artigo publicado na semana passada na revista científica The Lancet Planetary Health.
“[As hospitalizações] são particularmente altas entre crianças com até nove anos de idade e entre pessoas com mais de 80 anos” (Yuming Guo et al.)
Embora algumas regiões do país sofram mais com os incêndios do que outras, os pesquisadores alertam que a fumaça das queimadas pode viajar milhares de quilômetros e prejudicar até quem está longe.
O Vírus
Notícias da pandemia
Um grupo de pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) criou um aparelho capaz de medir a quantidade de SARS-CoV-2 presente no ar e guardar o vírus em seu interior para análises posteriores.
O novo aparelho de monitoramento viral, batizado de CoronaTrap (créditos: Uerj/divulgação)
O aparelho, que segundo a universidade é economicamente viável, pode ajudar a detectar quais são os lugares com um maior risco de contágio.
“[A criação do aparelho] reforça o papel fundamental de universidades públicas na produção científica e na aplicação inteligente de investimentos” (comunicado da Uerj sobre o CoronaTrap)
Tudo junto e misturado?
Falamos ainda sobre a chamada intercambialidade das vacinas contra o coronavírus. Afinal, é seguro misturar doses de vacinas diferentes? Respondemos neste link.