Japão registra marca recorde de covid-19 durante Olimpíadas

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Imagem: Governo da Nigéria/Reproduçãi

As Olimpíadas de Tóquio estão elevando o número de casos de covid-19 no Japão. O país registrou a confirmação de 10 mil pessoas infectadas por coronavírus em um único dia, a maior marca em território japonês para toda a pandemia. Somente na capital, sede dos jogos, foram notificados 3.865 contágios diários, número recorde para a cidade, segundo informações da emissora Nippon Television.

Após atingir um pico de quase 8 mil casos diários em abril, os números da pandemia vinham registrando uma queda no Japão. A situação mudou no início de julho, quando atletas e pessoas de todo o mundo começaram a chegar ao país por conta da competição esportiva.

A média móvel de mortes diárias também subiu, mas ainda se mantém em níveis considerados baixos, de acordo com informações do site Our World in Data. Até o dia 28 de julho, mais de 48 milhões de japoneses já receberam a primeira dose e 34 milhões estão totalmente imunizadas, o que representa apenas 27% da população.

Preocupação com a covid-19

Apesar do protocolo de segurança, casos de covid-19 crescem no Japão durante Olimpíadas. (Fonte: DD News/Reprodução)Apesar do protocolo de segurança, casos de covid-19 crescem no Japão durante Olimpíadas. (Fonte: DD News/Reprodução)Fonte:  DD News/Reprodução 

As Olimpíadas de Tóquio estavam previstas para acontecer em 2020 e foram adiadas para 2021 com uma série de preocupações por conta da covid-19. As competições estão acontecendo sem a presença do público, os atletas estão sendo testados diariamente e isolados em caso de suspeita da doença.

O diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom, chegou a elogiar os protocolos do Comitê Organizador dos jogos contra a covid-19. Apesar dos cuidados, pelo menos 200 casos foram registrados em pessoas ligadas ao evento, entre elas, 21 atletas.

Um estudo recente realizado entre atletas profissionais no Brasil apontou que existe um risco maior de transmissão entre os esportistas comparado a médicos e enfermeiros da linha de frente de hospitais.

Os pesquisadores apontam que o maior número de casos em esportes de contato pode estar relacionado a interações sociais intensas, viagens frequentes e a transmissão em comunidade, além da baixa adesão aos protocolos de segurança.

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