#1: O homem foi à Lua e descobriu que somos pequenos demais.
"Viemos até aqui para explorar a Lua, e o mais importante é que descobrimos a Terra."
— Patricia Cruz (@patyccruz2) June 21, 2021
Essa foto foi tirada em 24/dez/1968, pelo astronauta Bill Anders (autor da frase acima) a bordo da Apollo 8, que foi a primeira missão tripulada a dar uma volta ao redor da Lua.#AstroMiniBR pic.twitter.com/AcROfuQOEj
Há mais de 50 anos, o homem visitou a Lua, e os relatos dos astronautas são incríveis. Apollo 8 foi a primeira missão com seres humanos a dar uma voltinha na Lua e retornar em segurança! Além do marco histórico para a humanidade, eles também registraram o “nascimento da Terra visto da Lua”. Sim! Como o Sol e a Lua nascem e se põem em nosso céu, a Terra também nasce e se põe em outros céus. Isso coloca as coisas um pouco mais em perspectiva, não é mesmo?
#2: O que Astronomia tem a dizer de planetas retrógrados?
Quem já parou para observar o caminho que os planetas fazem no céu possivelmente já notou que eles nem sempre andam na mesma direção. Às vezes eles dão a ré!
— Elismar Lösch ?????????? (@LoschElismar) June 22, 2021
Esse é o chamado movimento retrógrado, e acontece por um efeito de perspectiva, como mostrado no gif#AstroMiniBR pic.twitter.com/bwjDMrWspu
É só ter a palavra “retrógrado” nas redes que a ansiedade coletiva vai a mil! Mas o que significa do ponto de vista da Astronomia que um planeta está “retrógrado”? De forma direta, só significa que a posição aparente no céu mudou, mas que o movimento real continua igual. Vamos entender? Na animação acima, conseguimos ver duas partes: a parte superior mostra o caminho aparente do planeta no nosso céu e a parte inferior o movimento real dos planetas. Conseguimos ver que o momento em que Marte fica “retrógrado” é na verdade o momento que a Terra ultrapassa ele no movimento das órbitas ao redor do Sol, causando esse laço aparente em nosso céu. É como se, em uma corrida, o corredor A ultrapasse o B. Ao fazer a ultrapassagem, o corredor A vai ver o B à sua frente, ao seu lado e atrás, respectivamente.
Resumindo, não há nenhuma mudança real no movimento dos planetas nesse momento “retrógrado”.
#3: Galáxia sem matéria escura?
[TRETA DA MATÉRIA ESCURA]
— Thiago S Gonçalves (@thiagosgbr) June 21, 2021
- Equipe encontra galáxia com pouca matéria escura
- Contestam dizendo que a galáxia estaria mais próxima, o que mudaria as contas;
- Equipe usa Hubble e vê que galáxia está ainda mais longe que imaginavam.
Treta is on, fogo no parquinho#AstroMiniBR pic.twitter.com/1gaa2qRiTN
Falar que uma galáxia não tem matéria escura é como falar que encontraram um ser humano sem nenhum osso! Exageros à parte, é extremamente não esperado encontrar uma galáxia sem matéria escura. Isso porque o nosso conhecimento de formação de galáxias hoje depende fortemente de matéria escura. Em 2018, quando encontraram a candidata de galáxia sem matéria escura, um dos pontos principais levantados foi em relação à distância real desse objeto. Na Astronomia, medir distâncias não é elementar. Basicamente, se o objeto estivesse mais perto do que foi medido em 2018, a descoberta iria cair, e a galáxia teria matéria escura como esperado. O que ninguém esperava é que, ao medir novamente a distância com instrumentos mais precisos, na verdade encontraram que a galáxia está mais distante! Quer saber mais sobre essa descoberta e suas implicações? Da uma conferida na notícia desta semana.
#4: Qual é o nosso tamanho no Universo?
?? Qual é o tamanho das coisas na astronomia?
— Thiago Flaulhabe (@TFlaulhabe) June 21, 2021
?? A astronomia estuda desde coisas microscópicas (átomos) até coisas GIGANTESCAS (aglomerados de galáxias). Por exemplo:
?? Um átomo de H: ~10^-10 m!
?? Aglomerados de galáxias: podem ter mais de 10^19 m !#AstroMiniBR pic.twitter.com/Uw3FllcceB
Astronomia é a ciência que investiga cientificamente o Universo! Então você pode pensar que tudo que se procura é maior que alguns quilômetros, certo? Errado. Como a química e a física são as mesmas em todos os locais do Universo, a Astronomia também consegue estudar átomos e moléculas de objetos a milhares de anos-luz de distância! Como? Por meio da luz! Esta carrega a impressão digital da composição química dos objetos. Quer saber mais sobre os maiores objetos do Universo? Confere a coluna desta semana sobre isso!
#5: O que os olhos não veem… a Astronomia acha!
a galáxia do Sombrero vista em diferentes energias ??
— yanna martins franco (@martins_yanna) June 21, 2021
paineis ??:
em ??, as fontes de raios-X mostrando gás quente;
em ??, a emissão no óptico, com a luz estelar no bojo da galáxia;
em ??; anel de poeira emitindo infravermelho
painel ??:
combinação das imagens#AstroMiniBR pic.twitter.com/TpSLlSEmWa
Você sabia que existe muito mais luz do que os olhos podem ver? O conceito não é tão novidade. Sabe os “óculos de visão noturna”? Esses óculos na verdade “enxergam” em comprimentos de onda que nossos olhos não são capazes de detectar. No caso, infravermelho. Agora, existe muitos mais luz além do que conseguimos ver, e cada comprimento de onda está associado a uma energia diferente. Comprimentos mais “vermelhos” são associados a processos menos energéticos, enquanto mais “azuis” são associados a processos mais energéticos. Por que isso é interessante? Porque, observando em diferentes comprimentos de onda, a Astronomia consegue estudar diferentes processos físicos que estão acontecendo!
Espectro eletromagnético demonstrando a pequena faixa visível para o ser humano.Fonte: Toda Matéria
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