A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, nesta terça-feira (1º), a aprovação para uso emergencial da CoronaVac. A vacina contra covid-19 produzida pela farmacêutica Sinovac é um dos três imunizantes atualmente em uso no Brasil, onde a empresa chinesa tem o Instituto Butantan como parceiro.
O anúncio veio após especialistas inspecionarem os locais de produção, além de avaliarem a qualidade, segurança e eficácia. "O mundo precisa desesperadamente de várias vacinas contra covid-19 para lidar com a enorme desigualdade de acesso", comentou a sub-diretora geral da OMS para acesso a produtos de saúde Mariângela Simão.
Na análise, foram levados em conta os dados de eficácia da CoronaVac, que indicam a prevenção de casos sintomáticos de covid-19 em 51% dos imunizados. O estudo apontou ainda que as formas graves e as hospitalizações associadas ao novo coronavírus foram evitadas em 100% dos voluntários.
A CoronaVac está em uso no Brasil desde janeiro.Fonte: Instituto Butantan/Divulgação
Com base nestas evidências, a OMS recomendou o uso do imunizante da Sinovac em adultos com 18 anos ou mais, com aplicação de duas doses em um intervalo de duas a quatro semanas. A entidade destacou a facilidade de armazenamento como uma vantagem para a sua utilização em locais com poucos recursos.
Outras fórmulas aprovadas
A CoronaVac é a sexta vacina aprovada pela OMS até o momento para uso de forma emergencial na prevenção à doença causada pelo novo coronavírus. Os outros imunizantes incluídos na lista são os da Pfizer, Oxford/AstraZeneca, Sinopharm, Johnson e Moderna.
Com a aprovação da fórmula da Sinovac pela entidade, o Brasil poderá ter mais doses da CoronaVac por meio do Covax Facility. No momento, o país recebe os imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca enviados pelo consórcio, além de contar com a produção local.
Mais de 47 milhões de doses da CoronaVac produzidas no Brasil já foram entregues ao Ministério da Saúde, até agora, segundo o Instituto Butantan.
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