Os conflitos entre palestinos e israelenses permanecem intensos há anos. Segundo a BBC, mais de 100 pessoas foram mortas em Gaza e sete em Israel. Além dos conflitos de rua, uma enxurrada de ataques aéreos iluminou os céus da região.
Transmitidas pelas TVs do mundo inteiro, as cenas de mísseis palestinos sendo interceptados em pleno ar têm chamado a atenção para o eficiente sistema antimísseis de Israel, que garante ser capaz de conter 90% dos projéteis disparados contra as cidades do país.
A sofisticada tecnologia de defesa emprega três diferentes sistemas de mísseis, sendo o mais famoso deles o chamado Iron Dome, o Domo de Ferro (ou a Cúpula de Ferro), em operação desde 2011. Todos esses sistemas de defesa empregam mísseis interceptores para detonar os foguetes assim que eles se aproximam no ar.
Como funciona a Cúpula de Ferro?
More footage of the Iron Dome interceptions over Asheklon
— Emanuel (Mannie) Fabian (@manniefabian) May 10, 2021
(Video: Avichai Segev) pic.twitter.com/M4wsKvzpUC
A ação tem início quando um sistema de rastreamento e radar detecta um objeto se aproximando. Em questão de segundos, algoritmos identificam o míssil ou foguete agressor e calculam sua velocidade e trajetória, lançando um míssil de interceptação que detona o projétil inimigo ainda no ar, antes que ele atinja o seu alvo.
Israel conta hoje com 10 baterias Air Dome, cada uma delas com três lançadores para 20 mísseis interceptores. Há também um outro sistema de defesa aérea específico para foguetes de médio e longo alcance, e mísseis de cruzeiro. É o chamado David’s Sling (algo como o Estilingue de Davi). Posicionadas perto das cidades, cada bateria consegue proteger uma área em torno de 150 km².
Além disso, os progressos em inteligência artificial aumentaram a eficiência do sistema em rastrear e calcular trajetórias de mísseis inimigos, aumentando a precisão das interceptações.
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