Transmitida pelo G1 no domingo (25), a notícia entristece, mas a perspectiva assusta a todos: em apenas 113 dias transcorridos neste ano, morreram mais brasileiros de covid-19 do que em todos os 289 dias de pandemia do ano passado. Agora são 195.949 mortes, contra 194.976 em 2020. Ao todo, a contabilidade macabra mostra 14.339.412 casos e 390.925 óbitos, segundo o consórcio de veículos de imprensa.
Os dados apurados até as 20 horas do domingo, 25 de abril, mostraram 1.316 óbitos nas 24 horas anteriores. Com isso, também este mês de abril, ainda inacabado, tornou-se o mais letal da história da pandemia da covid-19 no Brasil.
Fonte: G1/ReproduçãoFonte: G1
Pandemia rejuvenesce
A média móvel de mortes no país nos últimos sete dias chegou a 2.498, uma variação de -20% em comparação à média de 14 dias atrás. Esta tendência de queda, que se segue à decretação de medidas restritivas em várias cidades do Brasil, foi a maior desde 11 de novembro, quando a média móvel de mortes apresentou queda de -27%.
Se, por um lado, a redução da média móvel pode ser um indicativo de estratégias bem-sucedidas, por outro, a evolução rápida da doença ocorrida no mês passado, com surgimento de variantes mais letais, continua alimentando a estatística letal. Completaram-se ontem 95 dias seguidos no Brasil com média móvel de mortes acima de mil, e 40 dias com essa média superior aos 2 mil brasileiros mortos por dia.
Outro fator preocupante é o processo de “rejuvenescimento da pandemia”. Segundo um boletim divulgado na semana passada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), enquanto na primeira semana epidemiológica de 2021 a idade média de internados pela covid-19 no Brasil era de 62,35 anos, na amostragem mais recente (14ª semana), a média de idade caiu para 57,68. Em óbitos, a idade média teve uma redução de 71,56 para 64,62.
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