Ben GreeneNesta quinta-feira (8), o site 9News relatou que a startup australiana EOS Space Systems finalizou a construção de um "super laser" capaz de remover lixo espacial nocivo a partir da superfície terrestre. Caso funcione como planejado, o sistema tornará as rotas de satélites mais seguras, além de minimizar o número de missões perigosas de limpeza com astronautas.
Composto de dois lasers, na verdade, o sistema foi desenvolvido durante sete anos e finalmente pode ser operado, segundo a companhia. O mecanismo, localizado no Observatório do Monte Stromlo (Camberra, Austrália), seria capaz de atingir alvos espaciais que se movimentam a quase 29.000 km/h funcionando em apenas duas etapas.
O primeiro feixe de laser, com coloração avermelhada, identifica o alvo e auxilia o segundo, mais poderoso, a disparar com mais precisão e foco. Em seguida, o objeto atingido seria "empurrado" para fora da órbita terrestre, tornando-a mais segura.
Laser da EOS Space Systems, localizado no Observatório do Monte Stromlo. (Fonte: 9 News Australia, YouTube / Reprodução)Fonte: 9 News Australia, YouTube
O CEO da EOS Space Systems, Ben Greene, explicou ao 9 News o funcionamento e potencial do sistema: "É um tipo único de laser que acabamos de desenvolver na escala e potência corretas para que possamos mapear a atmosfera e, em seguida, usar os mapas que são feitos centenas de vezes por segundo para corrigir os feixes de laser no solo para que se propaguem em espaço perfeitamente," comenta. Segundo ele, a tecnologia pode tornar "a navegação espacial muito mais segura".
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