Nesta quarta-feira (17), a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) relatou a descoberta de uma possível relação entre a vacina da AstraZeneca / Oxoford contra a COVID-19 e o surgimento de raros casos de coágulos sanguíneos. No comunicado, a entidade também explicou que, mesmo nesse contexto, os benefícios de proteção promovidos pelo composto superam os riscos oferecidos por uma grande margem.
A conclusão foi emitida pela entidade após especialistas reavaliarem casos atípicos de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas. Segundo os novos resultados, o efeito colateral parece ser mais incidente em mulheres com menos de 60 anos, mas ainda não há evidências suficientes para definir um fator de risco mais preciso.
Em vista aos fatos recentes, a EMA solicitou que tanto os profissionais de saúde quanto os demais grupos vacinados se atentem aos principais sintomas do efeito colateral, a fim de evitar casualidades e melhorar a coleta de dados. Os acometidos pelo problema podem sentir falta de ar, dores na região do peito, inchaço nas pernas e dor abdominal persistente. Além disso, também foram observados sintomas neurológicos, como dor de cabeça persistente e visão prejudicada.
A vacina da AstraZeneca/Oxford é utilizada em pelo menos 111 países, segundo dados da Our World in Data. (Fonte: News Yahoo / Reprodução)Fonte: News Yahoo
O Diretor Executivo da EMA, Emer Cooke, se pronunciou sobre o caso durante uma reunião e ressaltou a importância da vacina para salvar vidas: "O risco de mortalidade por COVID é muito maior do que o risco de mortalidade por esses efeitos colaterais," afirma, "acho importante passarmos a mensagem de que as vacinas nos ajudarão na luta contra a COVID e precisamos continuar usando essas vacinas," conclui.
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