Um nanossatélite desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na Região Central do Rio Grande do Sul, foi lançado no Cazaquistão por um foguete russo na madrugada desta segunda-feira (22).
O lançamento, que foi transmitido ao vivo pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, estava originalmente previsto para a madrugada do sábado (20). Mas, devido a uma oscilação de energia, teve que ser adiado. Em um comunicado, a Roscosmos, comitê do Cosmódromo de Baikonur (Cazaquistão), informou inclusive que, após um teste, foi detectada uma avaria técnica.
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Detalhes sobre o nanossatélite
Imagens do momento em que o nanossatélite brasileiro NanosatC-BR2 foi lançado para o espaço.Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações/Divulgação
Nomeado NanosatC-BR2, o equipamento foi criado em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e visa auxiliar no mapeamento de problemas em redes de distribuição de energia, sinais de GPS, falhas de comunicação e em equipamentos eletrônicos, bem como eventuais problemas em outros satélites. As informações obtidas serão enviadas para a base da UFSM diariamente.
Segundo as informações divulgadas, o nanossatélite ficará em órbita a uma distância de 600 quilômetros da Terra aproximadamente. E, embora seja pequeno, com uma caixa pesando menos de dois quilos, o equipamento é poderoso e ostenta sensores capazes de medir o campo magnético do nosso planeta. Aliás, vale lembrar que, o programa responsável por este lançamento, enviou para o espaço o primeiro nanossatélite brasileiro, que está em órbita desde 2014.
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