Cientistas de Harvard propõem uma ideia mirabolante para a alimentação de uma base lunar com energia solar, revela a revista New Scientist: a instalação de torres gigantescas espalhadas pela superfície do satélite, cobertas de painéis e feitas de concreto (cuja matéria-prima seria obtida por lá).
Liderada pela pesquisadora Sephora Ruppert, a equipe sugere que a gravidade do local tornaria o projeto viável, assim como os custos envolvidos (quando comparados aos exigidos pelo envio de insumos da Terra).
Regiões onde o Sol brilha continuamente, chamadas de “Picos de Luz Eterna”, têm cada uma apenas alguns metros quadrados de tamanho – apesar de chegarem a várias centenas de quilômetros quadrados a uma altitude de cerca de um quilômetro.
Com a novidade, o objetivo é ampliar o acesso à energia potencial, não o restringindo aos polos, que possuem ampla incidência. "A uma altitude de 500 metros a dois quilômetros, seríamos capazes de explorar vários gigawatts", afirma Ruppert.
Torres lunares chegariam a quilômetros de altura.Fonte: Reprodução
Vantagens e poréns
Paredes de apenas 20 centímetros de espessura sustentariam torres semelhantes a iglus de quilômetros de altura que não se dobrariam com o próprio peso, complementam os responsáveis pelo estudo.
Só para se ter uma ideia, o Burj Khalifa, atualmente o prédio mais alto do planeta, atinge "apenas" 828 metros.
Por fim, tal capacidade auxiliaria a permanência de humanos em um ambiente sem atmosfera e de temperaturas brutais. Entretanto, não se sabe se as estruturas resistiriam a ondas de radiação solar ou quedas de meteoritos.
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