Depois de muitas negociações, o Ministério da Saúde decidiu comprar as vacinas contra covid-19 da Pfizer/BioNTech e da Janssen (braço farmacêutico da Johnson). A decisão foi anunciada durante reunião com representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) nesta quarta-feira (3), de acordo com o G1.
No encontro, o ministro da Saúde Eduardo Pazuello informou à CNM que o contrato com a Pfizer, cuja vacina já obteve o registro definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), está em andamento. Ele revelou ainda a existência de negociações com a Johnson.
Posteriormente, Pazuello se reuniu com representantes da Pfizer e disse ter gostado do cronograma apresentado pela companhia americana, mas não deu detalhes sobre a quantidade de doses que será adquirida nem a respeito de quando elas chegarão ao Brasil.
A chegada de mais doses é aguardada em todo o país para acelerar a vacinação.Fonte: Freepik
A decisão de comprar vacinas da Pfizer e da Johnson veio um dia após a Câmara aprovar um projeto de lei que possibilita a aquisição dos imunizantes pelos municípios, estados e empresas fora do programa do governo federal, com o objetivo de acelerar a vacinação em massa caso haja demora do Ministério da Saúde.
Sputnik V também será adquirida
Outra vacina contra o novo coronavírus que também deverá estar disponível em breve no país é a Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Moscou, cujo parceiro no Brasil é a União Química, apesar de ela ainda não ter sido aprovada pela Anvisa.
Com eficácia de 91,6%, o imunizante russo pode ter 400 mil doses disponíveis em março no território nacional, além de 2 milhões em abril e 7,6 milhões em maio, todas importadas da Rússia, conforme o novo cronograma do Ministério da Saúde.
A Sputnik V é aplicada em duas doses e já vem sendo utilizada na Argentina e em outros países, além da própria Rússia, onde a imunização começou em dezembro do ano passado.
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