Um dos países mais avançados em relação à quantidade de vacinados contra a covid-19, Israel lançou nessa segunda-feira (1º) uma alternativa para as pessoas que chegam ao país e não querem cumprir a quarentena obrigatória em um hotel pago pelo governo para evitar novos casos da doença. Trata-se de um sistema de rastreamento com o uso de pulseira eletrônica.
O mecanismo, que inclui ainda um celular e um dispositivo rastreador para ser instalado na parede de casa, alerta às autoridades israelenses se o usuário estiver se afastando do monitor residencial. Um aviso também é dado no caso de remoção da pulseira do braço, durante o período de isolamento de 14 dias.
Fabricada pela SuperCom, a pulseira de monitoramento é à prova d’água, o que teoricamente garante o seu uso ininterruptamente, inclusive durante o banho e outras atividades cotidianas, evitando assim soar o alerta de retirada do acessório.
Kit de monitoramento para covid-19 usado em Israel.Fonte: The Jerusalem Post/Reprodução
A empresa, acusada anteriormente de fornecer serviços de monitoramento bastante invasivos, garantiu que o sistema não colhe nenhum outro dado além das informações referentes ao distanciamento do monitor, essenciais para o rastreamento e evitar as infecções pelo novo coronavírus.
“Pulseira da liberdade”
O projeto-piloto, que recebeu o nome de “Pulseira da liberdade”, nomeado assim pelas autoridades por permitir aos viajantes ir para casa em vez de ficar confinado em um hotel, distribuiu um total de 100 kits de rastreamento no primeiro dia, entre os viajantes que desembarcaram no aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv.
É válido ressaltar que Israel tem obrigado os passageiros que chegam do exterior a entrar em quarentena por 14 dias, em um hotel. A exceção fica por conta de quem já teve covid-19 ou foi vacinado.
Para usar a pulseira de rastreamento e escapar do hotel, o viajante precisa apresentar um teste negativo para a doença ou fazê-lo na hora, além de ser residente no país.
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