Nesta segunda-feira (15), a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou o uso emergencial de duas variantes da vacina desenvolvida por Oxford/AstraZeneca contra a covid-19. A medida possibilita a distribuição das versões produzidas pela AstraZeneca-SKBio e pelo Instituto Serum — localizados na Coreia do Sul e na Índia, respectivamente — pela iniciativa Covax.
A aprovação da OMS atesta a qualidade e segurança das vacinas, requerimentos exigidos pela Covax para iniciar sua distribuição, visando entregar unidades de diferentes vacinas para países mais pobres e sem acesso a soluções próprias. O aval deve beneficiar diversas nações em necessidade imediata, como explica Mariângela Simão, subdiretora geral da OMS para acesso a medicamentos e produtos de saúde:
“Os países sem acesso às vacinas até o momento finalmente poderão começar a vacinar seus profissionais de saúde e populações em risco, contribuindo para a meta da Covax de distribuição equitativa de vacinas,” comenta. Contudo, ela explica que ainda há urgência para novas soluções e que, dessa maneira, é preciso aumentar a capacidade de produção e enviar antecipadamente as novas vacinas para análise da OMS.
Vacina de Oxford e AstraZeneca é segura, segundo OMS. (Fonte: Jornal do Comércio / Reprodução)Fonte: Jornal do Comércio
A vacina de Oxford/AstraZeneca tem 63,09% de eficácia e já foi aprovada no Brasil pela Anvisa, sendo utilizada no Programa Nacional de Imunizações (PNI). No momento, o país aguarda a entrega de mais doses compradas pela iniciativa Covax, prevista para o fim de fevereiro com possibilidade de atrasos, segundo a entidade, por considerar fatores como sua lista de emergência e disponibilidade para sua conclusão.
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