O Japão aprovou no domingo (14) o uso no país de uma primeira vacina contra o coronavírus: a desenvolvida pelo consórcio Pfizer/BioNTech. A autorização faz parte do planejamento para a realização das Olimpíadas de 2020, adiadas para 23 de julho, com a vacinação ocorrendo a apenas cinco meses da abertura das competições.
Divulgada em um tweet do ministério da Saúde, a aprovação ocorre após o governo japonês confirmar, na última sexta-feira (12), que o final dos testes clínicos realizados naquele país revelou uma eficácia da vacina da Pfizer semelhante à obtida nos testes clínicos revelados em outros países.
Em seguida à aprovação, o plano japonês inclui a imunização de 20 mil profissionais da saúde que se encontram na linha de frente do combate à pandemia, a partir de quarta-feira (17). A seguir serão vacinados os demais 3,7 milhões de trabalhadores também da área da Saúde, seguidos por idosos a partir de abril. A expectativa das autoridades é que, até junho, outros grupos sejam elegíveis para a vacinação.
Olimpíada e covid-19
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O planejamento do governo japonês prevê o recebimento de 144 milhões de doses da Pfizer, mais 120 milhões da AstraZeneca e cerca de 50 milhões da Moderna (ainda não aprovada), antes do final deste ano, quantidade suficiente para que o país consiga imunizar toda sua população de cerca de 126 milhões de habitantes.
A vacinação era uma etapa fundamental no cronograma de realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio, previstos inicialmente para o ano passado. Segundo a agência France-Presse, os organizadores da Olimpíada garantem que o evento ocorrerá em julho independentemente da situação da covid-19 nos demais países.
Embora atletas e demais participantes dos jogos sejam incentivados a se imunizar, a vacinação não será obrigatória na Olimpíada. Agora o Japão lida com outro problema: garantir seringas capazes de comportar as seis doses de vacina dos frascos da vacina da Pfizer, pois as seringas japonesas só comportam cinco doses.
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