O Reino Unido se tornou nesta quarta-feira (30) o primeiro país a conceder uma autorização emergencial de uso para a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca, com preço mais baixo e de fácil armazenamento, que poderá beneficiar grande parte da população mundial.
Segunda vacina autorizada pelas autoridades de saúde britânicas (a primeira foi a da Pfizer), o imunizante do consórcio Oxford/AstraZeneca deverá começar a ser aplicado já na próxima segunda-feira (4) em grupos de risco que serão prioritários.
Fonte: Andrew Testa/The New York Times/ReproduçãoFonte: Andrew Testa/The New York Times
Mudanças na estratégia de vacinação
O governo do Reino Unido também determinou uma mudança corajosa na estratégia de aplicação das vacinas: a prioridade agora é aplicar a primeira dose dos imunizantes disponíveis, tanto o de Oxford quanto o da Pfizer, no maior número de pessoas em grupos de risco. Ou seja, em vez de reter os suprimentos para uma segunda aplicação em três semanas, os britânicos receberão a segunda dose dentro de 12 semanas.
Embora os efeitos do adiamento da segunda dose, para poder vacinar mais pessoas, não sejam inteiramente conhecidos, o procedimento teve respaldo de cientistas que entendem que a estratégia poderá reduzir o sofrimento causado por uma pandemia que tem matado centenas de pessoas diariamente no país e milhares em todo o mundo.
Uma das quatro vacinas testadas no Brasil, a do consórcio AstraZeneca/Oxford já tem um contrato de compra e transferência de tecnologia para produção do imunizante, pela Fiocruz no Rio de Janeiro. No entanto, o uso da vacina depende ainda da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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