Bebê de Singapura nasce com imunidade ao coronavírus

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Nesta semana, uma curiosa notícia intrigou cientistas em todo mundo: um bebê de Singapura nasceu com anticorpos que podem garantir imunidade contra o coronavírus. A principal teoria para uma resposta sobre o caso se baseia no fato de sua mãe ter contraído COVID-19 na décima semana de gestação, gerando anticorpos, que eventualmente desapareceram, mas foram herdados pelo bebê.

O ocorrido adiciona mais uma pergunta na pesquisa sobre a interação do novo coronavírus e gestantes. Logo no início da pandemia, os cientistas revelaram que mulheres grávidas não transmitem a doença para os bebês, contudo, eles também não haviam encontrado evidências de que elas poderiam transmitir seus anticorpos contra o coronavírus, até então.

Assim, o caso de Celine Ng-Chan, de 31 anos e seu filho Aldrin, impressionou os pesquisadores em todo o mundo. Ela havia contraído o coronavírus em uma viagem pela Europa em março deste ano, ficando internada no hospital durante quase três semanas — na época, ela estava com 10 semanas de gestação. Curada da doença, seu corpo desenvolveu anticorpos que, segundo exames, desapareceram ao fim de sua gravidez.

Aldrin pode ser um dos primeiros bebês que possuem anticorpos duradouros contra o novo coronavírus. (Fonte: Pexels)Aldrin pode ser um dos primeiros bebês que possuem anticorpos duradouros contra o novo coronavírus. (Fonte: Pexels)Fonte:  Pexels 

Em um comunicado, um dos responsáveis pelo hospital onde Celine ficou explica que em todos casos onde as gestantes são contaminadas durante a gravidez há uma extensa testagem, que busca verificar a presença do vírus e seus anticorpos tanto no bebê, quanto na mãe. Até a descoberta do caso, todos os exames anteriores foram negativos.

O evento auxiliará cientistas a compreenderem melhor a duração dos anticorpos contra o novo coronavírus, bem como sua interação no corpo humano e em recém nascidos. Espera-se, como revelado anteriormente em estudos, que os anticorpos sejam bastante duradouros devidos os tipos de célula B e T, que demonstram ser mais resistentes.

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