Nesta segunda-feira (19), a Agência de Vigilância Sanitária foi comunicada do falecimento de um dos voluntários participando dos testes para a vacina contra o novo coronavírus, a qual está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela biofarmacêutica AstraZeneca.
Ainda não foi confirmado se a causa da morte está ligada com o medicamento, mas uma investigação sobre a situação está em andamento, e o experimento não será interrompido.
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Segundo a Universidade Federal de São Paulo, que está auxiliando nos ensaios clínicos da fase 3 em nosso país, o indivíduo era brasileiro, contudo não foram divulgadas mais informações.
"Após uma avaliação cuidadosa deste caso no Brasil, não houve preocupações sobre a segurança do ensaio clínico e a revisão independente, além do órgão regulador brasileiro, recomendou a continuação", explicou um porta-voz da universidade através de um comunicado.
A luta contra a covid-19
O medicamento, considerado um dos pioneiros na batalha para encontrar uma forma de controlar o pesadelo causado pela pandemia, já teve seus testes pausados no mês passado, quando um participante adoeceu, mas recebeu carta branca para continuar após uma revisão.
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“Em grandes ensaios clínicos, as doenças acontecem por acaso e devem ser revistas de forma independente. A AstraZeneca está trabalhando para agilizar a revisão do evento único para minimizar qualquer impacto potencial no cronograma. Estamos comprometidos com a segurança de nossos participantes e com o mais alto padrão de conduta", afirmou a biofarmacêutica em um comunicado na época.
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