O novo coronavírus já matou mais de 1 milhão de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. A marca foi alcançada nesta segunda-feira (28), cerca de 10 meses após a confirmação do primeiro óbito por covid-19.
Conforme a instituição, o país com mais mortos é os Estados Unidos — 205 mil registros até o momento. Na sequência, aparecem o Brasil (142 mil), Índia (96 mil), México (76 mil) e Reino Unido (42 mil).
Além da quantidade de mortos, chama a atenção a velocidade com que os números têm aumentado. Para efeito comparativo, o mundo demorou seis meses para atingir as primeiras 500 mil mortes. Já as últimas 500 mil foram registradas em apenas três meses, mostrando uma grande aceleração da pandemia.
No momento, há mais de 33 milhões de casos de covid-19 em todo o planeta.Fonte: Universidade Johns Hopkins/Reprodução
Ainda conforme a Johns Hopkins, o mundo chegou a 100 mil mortes por covid-19 no dia 10 de abril, dobrando a quantidade 15 dias depois. A instituição revela também que houve um aumento de 100 mil óbitos entre 9 e 28 de setembro, contribuindo para superar a marca de 1 milhão.
“Não precisava ser tão ruim”
Desde que uma misteriosa doença começou a surgir em Wuhan, ainda no final de 2019, fazendo as primeiras vítimas, muitas autoridades não levaram a ameaça a sério.
Com isso, diversos países demoraram a tomar providências para frear a disseminação do Sars-CoV-2. A ação só começou quando a doença já apresentava números alarmantes em seus próprios territórios.
Algumas medidas para evitar a doença demoraram a ser tomadas.Fonte: Pixabay
Segundo o diretor do Centro Johns Hopkins para Segurança Sanitária Tom Inglesby, a falta de estratégias foi determinante para que se chegasse à marca de 1 milhão de mortos por covid-19.
“Este é um evento global muito sério. Muitas pessoas adoeceriam e muitas delas morreriam, mas não precisava ser tão ruim”, disse ele, se referindo à demora para iniciar o combate à pandemia.
Nova onda de contágios
Vários países que haviam obtido sucesso na contenção da covid-19 voltaram a apresentar crescimento das infecções, nas últimas semanas, como Espanha, França e Reino Unido.
Dessa forma, alguns governos já pensam em voltar com restrições quanto à circulação de pessoas, para tentar diminuir as aglomerações.
O número de mortes pode crescer bastante antes da chegada da vacina.Fonte: Unsplash
Entre elas, estão a proibição de sair de casa, em Madri (Espanha), exceto para ir ao médico, à escola ou para trabalhar, e a entrada e saída proibidas de Cardiff e Swansea (País de Gales).
Com essa nova onda de casos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta: o número de mortes pode chegar a 2 milhões antes que a vacina contra o coronavírus seja disponibilizada.
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