A Rússia planeja registrar uma segunda vacina contra a covid-19 até o dia 15 de outubro, segundo a agência de notícias TASS, com base em informações divulgadas pelo órgão regulador russo de segurança do consumidor, o Rospotrebnadzor, nesta terça-feira (22).
Desenvolvida pelo Instituto Vector, da Sibéria, que concluiu o estágio inicial de testes em humanos na semana passada, a produção dessa nova vacina, chamada EpiVacCorona, teve início em 27 de julho e contou com um grupo inicial de 100 voluntários.
A primeira vacina russa, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Moscou, foi registrada em agosto passado, porém a imunização chegou ao público em geral apenas no início de setembro. Na época, o Ministério da Saúde da Rússia informou que a entrega dos primeiros lotes estava prevista para um futuro próximo, sem especificar data.
Fonte: Jornal Gaúcho/ReproduçãoFonte: Jornal Gaúcho
Um estudo preliminar divulgado na revista científica The Lancet comprovou que a vacina russa contra a covid-19, a Sputnik V, produziu resposta imune e não provocou efeitos adversos nos voluntários que participaram dos testes.
Em uma entrevista ao jornal O Globo na última última sexta-feira (18), o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra, declarou que não havia recebido nenhuma documentação a respeito da imunização russa e que não há nada de concreto nas conversas com grupos interessados em desenvolver os ensaios clínicos no Brasil.
Barra afirmou que não existe ainda um prazo oficial para a disponibilização da vacina para a população brasileira, mas estimou que a imunização deverá estar liberada para uso nos primeiro meses de 2021.
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