(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Quando estiver em suas aulas de física no colégio, lembre-se de que até mesmo Albert Einstein já cometeu equívocos. Alguns deles foram bem graves e fizeram com que o trabalho do cientista ficasse parado por mais de três anos (até que todos os pontos fossem finalmente equilibrados). Confira agora alguns dos maiores erros que um dos maiores gênios do mundo cometeu em sua carreira.
1. Tentar unir coisas demais
Einstein ficou muito conhecido por unir uma série de conhecimentos que ninguém havia pensado em conectar. Isso aconteceu com a Teoria da Relatividade, por exemplo, quando o cientista conseguiu agregar massa, energia, tempo e espaço em uma única e complexa teoria. Mas esse tipo de resultado só foi conseguido depois de muitos anos de estudo. No começo de sua carreira, o físico não acertava tanto.
Em um de seus primeiros artigos, Einstein tentou juntar a segunda lei da Termodinâmica (que diz que o calor tende a passar sempre do mais quente para o mais frio) com leis da mecânica. Por meio de cálculos de probabilidade, disse que um pequeno pacote de calor poderia ser responsável por aquecer um ambiente inteiro. O problema é que os conceitos de mecânica não foram bem empregados (e as derivações termodinâmicas para mecânica já haviam sido feitas).
2. Separar tempo de espaço e alterar apenas um
As teorias da Relatividade não são muito simples para quase ninguém. Na verdade, nem mesmo para Albert Einstein elas eram fáceis de serem entendidas. No começo de seu trabalho, o físico tentou estudar uma equação de relações curvas de Espaço-Tempo. Para ele, a equação provava que partículas com velocidades diferentes, deveriam ser afetadas por acelerações diferentes.
Einstein conseguia entender que tanto o tempo quanto o espaço realizavam curvas sobre os objetos com massa, mas tentava alterar apenas um dos dois em seus cálculos. Para piorar, um de seus assistentes (que deveria ser o grande nome da matemática, no caso) também errou os mesmos cálculos. Foram anos de manipulação matemática e frustração, até entenderem que havia algo errado.
3. Einstein não acreditava em Buracos Negros
Em 1916, pouco após publicar seus primeiros tratados sobre a Relatividade, Einstein recebeu cartas de um cientista alemão chamado Karl Schwarzschild. Nos documentos, Schwarzschild afirmava que a geometria do espaço seguia padrões curvilíneos, o que seria um dos motivos para que os planetas seguissem órbitas ao redor das estrelas.
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Estava tudo bem com as teorias, até que Einstein percebeu que no centro das curvas existiam grandes quantidades de matéria e distúrbios de gravidade. Seria um local diferente, onde tudo pode ser destruído. Einstein não acreditava que isso fosse possível, negando a existência de buracos negros, que seriam descobertos anos depois.
4. Ele achou que estava errado
Na sua Teoria da Relatividade, Einstein afirmou que o universo estava em constante expansão. Depois, relendo seus trabalhos, passou a dizer que as afirmações anteriores não condiziam com a realidade, pois o universo deveria estar em modo estático. Ele passou um bom tempo tentando procurar falhas em sua lógica inicial, até que criou a variável "Lambda", que poderia manter o universo em expansão, mas também poderia mantê-lo estático.
Em resumo, há quem diga que o Lambda tenha sido utilizado para que Einstein pudesse satisfazer as vontades dos outros cientistas sem negar suas outras vontades. Anos depois, ficou provado que o universo estava realmente em expansão constante. Ou seja, Einstein estava certo no começo, mas ao achar que estava errado, ele errou.