(Fonte da imagem: LiveSciencie)
Você já deve ter visto alguma propaganda em que, para provar o poder de aderência de alguma cola, pessoas e objetos são grudados ao teto. Apesar da qualidade desses produtos, nenhum deles se compara em poder à substância semelhante ao açúcar produzida pela bactéria Caulobacter crescentus.
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Com uma força adesiva de quase cinco toneladas por polegada quadrada, só um pouco da “cola” tem poder o suficiente para suportar o peso de vários automóveis unidos. O material também tem a vantagem de ser imune à água e, de alguma maneira, a bactéria sempre consegue aplicá-lo no momento e local mais oportuno, evitando assim qualquer espécie de desperdício.
A capacidade de se firmar a uma superfície é essencial para a sobrevivência da Caulobacter crescentus, que se manifesta na forma de resíduos pegajosos que se fixam a banheiras ou até mesmo à dentição humana. Pesquisadores da Universidade de Indiana e da Universidade Brown se uniram para estudar o comportamento do microrganismo, trabalho que reuniu informações que podem ajudar a combater infecções em um futuro próximo.
A pesquisa descobriu que ao menos duas outras bactérias possuem comportamento semelhante na hora de se fixar a algum local, o que pode desempenhar um papel fundamental no processo de contágio de diversas doenças. Com isso, abre-se a possibilidade de desenvolver medicamentos que bloqueiem o processo e evitem um aumento do contágio.
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