(Fonte da imagem: InHabitat)
Se você pretende passar o resto da vida comendo apenas um mesmo tipo de alimento, pode escolher junto com ele a maneira que você pretende morrer. É isso que diz a nutricionista Jo Ann Hattner, da Universidade de Stanford. Ingerir apenas carne, a vida toda, faria com que seu corpo consumisse os seus músculos; se fosse um grão, você desenvolveria escorbuto; uma fruta, mataria seus órgãos.
Hattner é enfática em dizer à página Live Science: “Eu não recomendaria esse experimento”. Apenas um alimento possui todos os nutrientes que precisamos (ou quase todos): o leite materno. Ele é completo e, teoricamente, seria possível para um adulto viver apenas dele. Difícil é encontrar alguém disposto a comprovar a teoria.
Já nos outros casos, os problemas seriam os mais variados. No começo, seu cabelo começaria a clarear e as unhas ficariam moles. Deste ponto em diante, seus órgãos perderiam força gradativamente, até que o coração pararia de funcionar.
Se o alimento escolhido para essa dieta “única” fosse baseado em carboidratos (pães e massas), seus órgãos sofreriam com a falta de aminoácidos. Além disso, a falta de Vitamina C provocaria o escorbuto, como citado anteriormente. Já uma dieta baseada em carne sofreria justamente com a falta de carboidratos, o que faria o corpo se “alimentar” dos próprios músculos.
Entender todos esses pontos é importante para que, no futuro, nutricionistas possam colocar tudo o que precisamos em um mesmo alimento e, assim, otimizar a produção.
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