O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) lançou um alerta de ventos fortes provocados por um novo “ciclone bomba”. O alerta do órgão federal engloba toda a área litorânea composta pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e sua validade é para esta segunda e terça-feira (14 e 15).
A ventania que deve atingir os estados do sul do Brasil, e que já provocou ventos fortes do Rio Grande do Sul na madrugada de hoje, é atribuída a um novo ciclone bomba formado no oceano, na altura do litoral gaúcho.
Ciclone formado no oceano
Esclarecimento sobre o ciclone bomba
— INPE_CPTEC (@INPE_CPTEC) September 14, 2020
... Destaca-se que este ciclone atuará mais afastado para o oceano em comparação com o sistema que provocou ventos intensos no dia 01/07.
Mais informações em: https://t.co/XqIujoLnZm pic.twitter.com/ajJbqQd8lr
Por ter o seu centro localizado no oceano, o ciclone bomba atual não gera tanta preocupação, mesmo tendo força semelhante ao fenômeno que causou mortes e destruição em junho. Em entrevista à Tribuna do Paraná, o meteorologista Reinaldo Kneib prevê "um pouco de vento".
Contudo, alerta Kneib, as embarcações menores devem evitar sair para o mar nesse período. Para ele, "no litoral teremos entre segunda e terça-feira agitação marítima e ventos de moderado a forte, acima de 50 km/h nas praias. Um alerta é para os pescadores, que devem, se possível, evitar sair para o mar”.
Sobre o ciclone bomba
Fonte: TNOnline/ReproduçãoFonte: TNOnline
Muito comuns na América do Sul, o ciclone bomba é como são chamados os ciclones extratropicais, áreas de baixa pressão atmosférica, normalmente associados a frentes frias. Puxados para o "olho" do ciclone, os ventos convergentes sobem num movimento espiral que gira em alta velocidade em volta do centro.
Segundo o Climatempo, com a formação do ciclone bomba, há uma expectativa de rajadas de vento entre hoje e amanhã, que podem atingir 60 km/h no interior dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. No entanto, os ventos mais fortes, de até 90 km/h, ficarão restritos ao litoral norte gaúcho e a costa sul catarinense.
Fontes
Categorias