Uma imagem que descreve o buraco negro descoberto na galáxia NGC 3842. (Fonte da imagem: The Guardian)
A semana tem sido de ótimas notícias para a astronomia. Depois da descoberta de dois planetas similares ao nosso e, portanto, habitáveis, os cientistas localizaram os dois maiores buracos negros já encontrados no universo, com massa bilhões de vezes maiores que a do Sol.
Com a descoberta dos objetos cósmicos supermassivos, os cientistas poderão estudar como os buracos negros e as galáxias se formaram e evoluíram nos primeiros estágios da existência do universo. As informações são do The Guardian.
Gigantes do espaço
O primeiro buraco negro supermassivo foi localizado no centro da galáxia NGC 3842, cerca de 320 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Leo, com massa de cerca de 9,7 bilhões de sóis. O outro ainda maior, com massa de 21 bilhões de sóis está no meio da galáxia NGC 4889, há 336 milhões de anos-luz do nosso planeta.
O telescópio espacial Hubble, juntamente com os dois maiores telescópios terrestres do mundo, o Gemini North e o Keck 2, instalados no Havaí, foram os responsáveis pela descoberta dos buracos negros supermassivos. A análise de dados foi feita pela equipe liderada por Douglas Richstone, do departamento de astronomia da Universidade de Michigan, e foi publicado esta semana na revista Nature.
Formação
Há duas explicações para estes gigantes buracos negros se formarem. A primeira sugere que um pequeno buraco negro absorve muito gás a partir de uma galáxia em espiral ao seu redor até que ele chegue ao seu tamanho. A segunda sugere que buracos negros supermassivos podem se formar pela fusão de duas galáxias lenticulares, ambas com buracos negros em seus centros. O resultado seria uma galáxia esférica com um buraco negro supermassivo no centro.
O trabalho de observação dos cientistas tem mostrado que os buracos negros supermassivos têm tendência a ficar no centro de todas as grandes galáxias, o que determina como estas estruturas são formadas e como elas irão evoluir com o tempo.
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