O laboratório norte-americano Moderna Inc. anunciou, nesta quarta-feira (5), que uma dose de sua vacina contra a covid-19 custará entre US$ 32 e US$ 37 (R$ 170 e R$ 196, em conversão direta).
O laboratório recebeu cerca de US$ 1 bilhão dos Estados Unidos para desenvolver a fórmula, que é 1 das 6 que chegaram à última fase de testes. Segundo a Moderna, essa etapa não levará muito tempo e, até o fim do ano, o imunizante já poderá ser distribuído pelos países que fizerem acordo com a farmacêutica.
Preço de outras vacinas
Apesar de o diretor-executivo da Moderna Inc. afirmar que o preço seria "bem abaixo do valor da vacina" durante uma videoconferência, o imunizante é um dos mais caros do mercado até o momento.
Cada dose da vacina da Pfizer custou US$ 19,50 (R$ 103, em conversão direta) para o governo estadunidense, que comprou todo o primeiro lote. Os Estados Unidos também fecharam um acordo com a Johnson & Johnson, que vai cobrar quase metade deste valor por dose, apenas US$ 10 (cerca de R$ 53).
Apesar de o preço baixo, essa não será a opção mais barata do mercado. A vacina produzida na Universidade de Oxford, que está sendo testada no Brasil, será vendida por 2,5 € (R$ 15). Isso porque, segundo o diretor da AstraZeneca, laboratório parceiro da universidade, a distribuição será feita "sem preocupação de lucro".
Já a CoronaVac, da farmacêutica Sinovac Biotech, ainda não teve seu preço divulgado. Segundo o governador de São Paulo, João Doria, a previsão é que ela comece a ser distribuída gratuitamente pelo SUS em janeiro de 2021. Caso o governador esteja certo, o país poderá voltar à normalidade em abril.
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