Nesta terça-feira (28), o Twitter restringiu, temporariamente, o uso da conta oficial de Donald Trump Jr. O motivo foi o compartilhamento de um vídeo com alegações falsas sobre a pandemia do novo coronavírus, cujo conteúdo contraria estudos científicos e recomendações das autoridades de saúde em relação à covid-19.
A notícia da restrição à conta do filho do presidente dos Estados Unidos na rede social foi divulgada pelo estrategista do Partido Republicano Andrew Surabian, que usou a própria plataforma para relatar o fato. Na mensagem, ele acusa a empresa de ser “a maior ameaça à liberdade de expressão nos Estados Unidos”, atualmente.
Em resposta a Surabian (veja abaixo), o Twitter disse que o perfil de Trump Jr. não foi suspenso, mas teve a funcionalidade restrita por 12 horas, devido à violação das regras da rede social, quando ele compartilhou informações incorretas sobre a covid-19. Dessa forma, a conta não pode postar nada durante o período, mas consegue navegar na plataforma e enviar mensagens diretas.
This account has not been permanently suspended. Per the screenshot, the Tweet requires deletion because it violates our rules (sharing misinformation on COVID-19), and the account will have limited functionality for 12 hours. More in our rules: https://t.co/0wHWVV5QS4 https://t.co/0gq7rlaNw7
— Twitter Comms (@TwitterComms) July 28, 2020
O filho mais velho do presidente norte-americano teve alguém próximo contaminado pelo Sars-CoV-2, recentemente. No início de julho, a namorada dele Kimberly Guilfoyle testou positivo para a covid-19 e entrou em isolamento. Já o empresário teve resultado negativo no teste, mas entrou em quarentena, por precaução.
O que tinha no vídeo?
Segundo o TechCrunch, o vídeo que levou às restrições no perfil de Trump Jr. foi postado originalmente pelo site Breitbart News, viralizando na noite de ontem (27), inclusive com retweets do próprio Donald Trump.
As pessoas que aparecem na gravação defendem o uso da hidroxicloroquina como cura para a covid-19 e afirmam que o uso de máscaras não impede a propagação do coronavírus, além de fazer diversas outras alegações sobre a doença.
O conteúdo já foi removido de várias plataformas, incluindo o YouTube e o Facebook, devido à disseminação de informações falsas a respeito de temas relacionados à saúde.
Fontes
Categorias