Como você deve saber, não faltam organizações e cientistas em busca de sinais de vida inteligente em outros planetas. No entanto, essa galera acaba de ganhar um aliado de peso! Isso porque a Universidade de Harvard anunciou que um time de seus astrônomos está se unindo à iniciativa – e com o aval da NASA, que, pela primeira vez em 30 anos, resolveu conceder um investimento para esse fim especificamente. Será que agora vai?
Estamos sós?
Segundo o pessoal da Universidade de Harvard, sua equipe de astrônomos deverá participar no projeto vasculhando o Cosmos em busca de sinais tecnológicos que indiquem a existência de civilizações inteligentes pelo Universo. E que tipo de “sinais” os cientistas pretendem procurar?
Será que somos apenas nós no Universo?Fonte: The Free Press Journal / Reprodução
Considerando a possibilidade de que exista vida alienígena avançada em algum exoplaneta por aí, pode ser que os cientistas descubram situações semelhantes às que rolam por aqui, como emissão de luzes, presença de satélites artificiais, existência de megaestruturas, poluição atmosférica e luminosa etc. Ademais, os cientistas não descartam o cenário de se depararem com evidências de tecnologias mais avançadas do que as nossas.
A motivação para participar do projeto está em responder à eterna questão de se estamos sós no Universo. E, com a descoberta de milhares de exoplanetas nos últimos anos e os progressos tecnológicos que resultaram na construção de observatórios, sondas e telescópios superpotentes e modernos, talvez os cientistas consigam pôr um ponto-final nessa questão.
Em busca de vizinhosFonte: Veronica Sicoe / Reprodução
O bacana é que com o progresso científico, além de os pesquisadores contarem com mais recursos para conduzir suas investigações, o conhecimento acumulado ao longo das décadas possibilita que as equipes foquem melhor os seus esforços e definam mais precisamente os melhores locais para procurar.
Os primeiros exoplanetas da lista são os que se encontram em sistemas planetários mais próximos da Terra, obviamente, e que orbitam nas zonas habitáveis de suas estrelas. Na primeira fase do projeto, os astrônomos de Harvard devem se dedicar à busca de gases e substâncias poluentes na atmosfera e de evidências do uso de células fotovoltaicas ou tecnologias do tipo – uma vez que elas poderiam ser identificadas pela forma como a luz é refletida de sua superfície –, tudo na tentativa de desvendar um dos mistérios que mais intrigam a humanidade.
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