De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (1º), o número confirmado de contaminações causadas pelo coronavírus no Brasil chegou a 6.836, com 241 vítimas fatais. Foram 1.119 novas confirmações em 24 horas. Agora, o órgão público vai adotar uma nova abordagem para tentar conter a ameaça: ligações automatizadas.
Segundo o ministro Luiz Henrique Mandetta, a ação, iniciada na última terça-feira (31), visa auxiliar na busca de pessoas vulneráveis ou com sintomas de infecção. Após uma saudação automática inicial, serão realizadas perguntas relacionadas à condição de saúde de quem atender a chamada.
Caso a pessoa apresente sinais de covid-19, receberá orientações de profissionais da saúde, que informarão o melhor procedimento para cada caso e indicarão postos de saúde ou hospitais. Informações relacionadas à prevenção também serão abordadas.
Com o objetivo de alcançar 125 milhões de brasileiros, a ideia é que tais ligações prestem suporte no monitoramento a distância de habitantes em isolamento domiciliar. O número exibido pelo identificador de chamadas será o 136, do Disque Saúde.
Para evitar golpes, fique atento. O serviço não solicitará dados pessoais sigilosos, como senha de banco, conta bancária, dados financeiros ou dados do benefício do INSS.
(Fonte: Pixabay)Fonte: Pixabay
Medidas nacionais contra o coronavírus
Ainda ontem (1º), foi anunciado, também pelo Ministério da Saúde, o início da distribuição de 500 mil testes rápidos para todo o país, com a expectativa de que cheguem a todos os estados até o fim desta semana. Além disso, o Governo informou que destinará R$ 50 milhões a pesquisas relacionadas à pandemia que sigam as diretrizes definidas pela Organização Mundial da Saúde.
Os estudos devem englobar temas como desenvolvimento e avaliação de testes, de alternativas terapêuticas e de vacinas contra a covid-19, avaliação da atenção à saúde nos três níveis de complexidade diante da epidemia e cumprimento das medidas de prevenção e controle, entre outros.
Esses recursos serão disponibilizados pelos Ministérios da Saúde e Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Pesquisadores vinculados a instituições científicas, tecnológicas ou de inovação, tanto públicas quanto privadas, podem participar da chamada pública.
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