O melhor amigo do homem está prestes a embarcar em uma missão para auxiliar, mais uma vez, seus companheiros. No Reino Unido, um teste para verificar se cães podem farejar pacientes com covid-19 está em andamento. Caso a experiência funcione, é possível que a falta de testes no mundo inteiro possa ser amenizada.
A iniciativa começou em uma parceria entre a instituição Medical Detection Dogs, a Universidade de Durham e a Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres. A premissa é simples: em seis semanas de treinamento, os cachorros podem estar prontos para detectar uma pessoa contaminada em um grupo de pessoas saudáveis.
Apesar da limitação do uso desse tipo de pré-diagnóstico no cenário atual, se a experiência der bons resultados, os animais “graduados” representarão um auxílio e tanto em futuras aparições do coronavírus, prevenindo novas contaminações em massa.
(Fonte: Pixabay)Fonte: Pixabay
Verdadeiros médicos
A instituição responsável pelo treinamento está confiante, pois demostrou as incríveis capacidades desses animaizinhos para detectar malária, câncer e doença de Parkinson, já que cada doença possui seu “cheiro” específico.
O professor James Logan, chefe do setor de controle de doenças da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, afirma que, no caso da malária, os níveis de precisão são ainda maiores que os da Organização Mundial de Saúde.
Se alguém for “flagrado” pelos focinhos, aí então será encaminhado para testes clínicos. Ainda assim, estão sendo estudados métodos para evitar que tanto humanos quanto os pequenos heróis sejam infectados, pois já houve um caso registrado de cachorro contaminado em Hong Kong.
A recomendação das autoridades médicas francesas é que, após fazer carinho no seu pet, suas mãos sejam lavadas como medida preventiva, já que a hipótese desse tipo de transmissão não foi descartada.
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