Na quinta-feira (26), a Força Nacional dos Estados Unidos enviou o último satélite para integrar uma “constelação” de satélites ultra avançados, que vai fornecer serviços de comunicação para os líderes do governo federal e departamentos militares selecionados.
O foguete Atlas V, da United Launch Alliance, foi lançado do Cabo Canaveral às 17:18 horas (horário de Brasília), levando o sexto e último satélite AEHF-6 (Advanced Extremely High Frequency, ou alta frequência ultra avançada, em português). Ao todo, os seis satélites AEHF-6 formam uma rede de comunicações preparada para altíssimas cargas de dados e à prova de congestionamento, mesmo durante a transmissão de vídeos em tempo real.
Assista ao lançamento do Atlas V:
O lançamento do Atlas V estava agendado inicialmente para o dia 13 de março, mas teve de ser adiado, devido à uma leitura errônea em uma válvula nominal durante o processo de pré-lançamento.
Mesmo com a pandemia do coronavírus, este foi o segundo lançamento realizado a partir da Costa Espacial da Flórida nos últimos oito dias. No Centro Espacial Kennedy, da NASA, a maior parte dos funcionários está trabalhando de casa depois que um deles testou positivo para a covid-19.
De qualquer forma, as missões espaciais não devem ser adiadas por causa da quarentena, mesmo que os lançamentos demandem dezenas de trabalhadores presenciais.
A constelação de satélites AEHF-6 custou US$ 1,1 bilhão e vai substituir a rede de comunicações Milstar, que está em operação no momento e já é considerada obsoleta.
Cada um desses novos satélites ultra avançados pesa 6.168 quilos. Os seis juntos fornecerão cobertura da órbita geoestacionária da Terra, a cerca de 35.700 quilômetros acima do planeta. Essa órbita permite que as naves flutuem em sincronia com a rotação da Terra, fornecendo cobertura constante sobre a mesma parte do planeta.
Eles também são a primeira carga útil enviada pela missão de Segurança Espacial Nacional, que faz parte da Força Nacional americana, departamento recém-criado no governo Trump, e que vai operar sob a liderança do Departamento da Força Aérea.
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