O novo coronavírus alterou a rotina de bilhões de pessoas no mundo. Para conter o avanço da pandemia, milhares de organizações, incluindo empresas privadas, escolas e universidades, têm decretado períodos de quarentena com duração média de 14 dias em vários países.
Atualmente, algumas vacinas contra o Covid-19 já estão sendo testadas em seres humanos, mas os especialistas estimam que uma delas só estará pronta para o uso daqui a 12 meses ou 18 meses.
O que é uma vacina?
Uma vacina nada mais é que uma amostra do vírus que transmite a doença que se busca combater.
Os principais componentes de uma vacina são o antígeno e o adjuvante. O antígeno pode ser parte do material genético do vírus a ser combatido ou o próprio vírus enfraquecido. Uma vez injetado no organismo, ele serve para estimular o sistema imunológico, que aprenderá a lidar e destruir as moléculas do vírus. Já o adjuvante serve para amplificar a ação do sistema imunológico, tornando-o mais eficaz.
(Fonte: Pixabay)Fonte: Pixabay
A vacina contra o Covid-19
Há laboratórios desenvolvendo uma vacina contra o Covid-19 e alguns até já iniciaram os testes com humanos.
Uma das abordagens da vacina é relativamente nova e contém um pequeno pedaço do código genético do vírus, que vai atuar como o antígeno. É o caso da substância que está sendo desenvolvida pelo Imperial College de Londres e pela empresa de biotecnologia Inovio, da Pensilvânia (EUA).
Outras organizações, como o Hospital Infantil de Boston, estão testando diferentes tipos de adjuvantes, especialmente aqueles que possam ser mais úteis para os idosos, já que eles são mais suscetíveis à Sars-CoV-2.
Quando a vacina ficará pronta?
Embora o início do desenvolvimento de uma vacina contra o Covid-19 tenha sido realizado em tempo recorde, há alguns passos que não podem ser acelerados, como os testes. Por isso, serão necessários de 12 meses a 18 meses até que uma das vacinas seja aprovada para ser utilizada como medida de imunização.
Como prevenir o Sars-CoV-2?
É sabido que o novo coronavírus pode sobreviver por alguns dias fora do organismo humano, então evitar exposição desnecessária é a melhor forma de se prevenir. Atualmente, as medidas mais eficazes são lavar as mãos por 20 segundos, manter distanciamento mínimo de 1 metro de pessoas que tossem ou espirram e não tocar o próprio rosto, os olhos e a boca sem higienizar as mãos.
Se a pessoa já foi infectada, o ideal é se autoisolar por pelo menos 14 dias, para evitar a propagação da doença. Caso os sintomas se tornem mais intensos, um médico deverá ser consultado.
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