Na segunda-feira (16), o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que toda a população do país ficará em quarentena a partir do meio-dia desta terça-feira (17). A França “declarou guerra” ao Covid-19, que já infectou mais de seis mil pessoas e causou a morte de outras 148 no país. Os cidadãos estão terminantemente proibidos de sair de suas casas, a não ser em casos essenciais, como comprar alimentos.
Até o final de março, a movimentação da população será severamente restrita. Quem for flagrado fora de casa sem um motivo válido será multado. No momento, a França tem adotado algumas das medidas mais sérias na Europa para conter a disseminação do Coronavírus.
Como medida emergencial, o governo francês também irá construir um hospital de campanha com 30 leitos de UTI na região de Alsácia, uma das mais afetadas. Os doentes serão transportados para lá com a ajuda do exército.
Pronunciamento do presidente francês Emmanuel Macron.Fonte: Rafael Yaghobzadeh/Associated Press/Reprodução
Descaso dos franceses
O Coronavírus parece ter avançado na França devido à pouca importância que os cidadãos franceses deram à pandemia. O governo do país já tinha ordenado o fechamento de escolas, cafés, restaurantes, lojas e parques de Paris, e recomendado que os cidadãos ficassem em casa e evitassem aglomerações. No entanto, as pessoas continuavam a se aglomerar nesses últimos dias, na capital, o que forçou o endurecimento das medidas.
Alemanha decreta quarentena parcial
Enquanto isso, na Alemanha, a chanceler Angela Merkel ordenou o cancelamento de eventos religiosos e o fechamento de bares, clubes, discotecas e bordéis. Os restaurantes poderão ficar abertos até às 18h, com as mesas mantendo grande distância entre elas.
O governo alemão também está solicitando aos hotéis que não aceitem turistas, e as escolas estão se preparando para um longo período de paralisação.
Viagens canceladas por 30 dias na União Europeia
Como medida para conter a pandemia do Coronavírus, a União Europeia propôs a proibição de viagens “não essenciais” pelo período de 30 dias, entre os países membros do bloco. A proposta ainda será apresentada aos líderes do G7.
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