Com o objetivo de evitar que mais informações falsas sobre o coronavirus sejam disseminadas, a Google escondeu aplicativos relacionados ao surto da Play Store temporariamente.
Isso porque, apesar de alguns apps conterem informações úteis acerca do vírus e guias sobre como se prevenir, desenvolvedores mal-intencionados podem utilizar esse meio para espalhar fake news sobre o Covid-19 ou mesmo para ganharem dinheiro com apps pagos que prometem falsamente informações exclusivas.
A Google não é a única a estar concentrando esforços em impedir que notícias falsas sobre o surto sejam disseminadas, outras empresas como Pinterest, Twitter e Facebook também já tomaram suas medidas.
Em 2019, o Pinterest decidiu mostrar somente informações de fontes confiáveis quando usuários pesquisavam sobre câncer e vacinas. Agora, com o coronavirus, o site assumiu a mesma postura, divulgando dados da OMS em seu mecanismo de busca.
O Facebook, por sua vez, adotou uma abordagem semelhante.Mark Zuckerberg declarou que sua rede social está permitindo à OMS fazer propagandas gratuitas com dados sobre o surto, além de redirecionar pesquisas relacionadas para informações da própria organização ou de autoridades de saúde locais.
Além disso, o Facebook está atento a informações falsas e teorias da conspiração que, uma vez identificadas, devem ser rapidamente retiradas da rede social. Isso também vale para pessoas que anunciarem curas milagrosas. Nesse caso, as propagandas serão excluídas e as contas, bloqueadas.
As medidas do Twitter, por outro lado, não foram tão agressivas como as dos demais sites. Quando o usuário pesquisa sobre o surto, todo tipo de informação surge nos resultados — incluindo uma série de fake news.
No entanto, assim que usuários procuram por “coronavirus”, a rede social exibe uma caixa de informação no topo da página com o título “Conheça os fatos” seguido por um link de alguma fonte oficial, como Ministério da Saúde. É possível que nas próximas semanas o Twitter torne sua política mais rígida.
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