Desde a desinfecção até a entrega de alimentos e medicamentos nas enfermarias de quarentena, robôs estão sendo implantados nas linhas de frente em vários hospitais para conter a propagação do novo coronavírus. A ação tem como objetivo evitar a propagação da doença e ajudar a reduzir a carga de trabalho da equipe médica.
Um lote de 140 assistentes de desinfecção desenvolvido pela Shanghai Dongfulong Technology foi entregue ao Hospital Wuhan Jinyintan e a outros centros de resistência à epidemia. Os aparelhos são controlados remotamente pela equipe médica, por meio de tablets WiFi, e são capazes de planejar de modo independente o caminho para evitar obstáculos. Com bateria de lítio, as máquinas têm a capacidade para trabalhar até 5 horas seguidas.
Os robôs auxiliares trabalham em enfermarias de isolamento, unidades de tratamento intensivo (UTI), salas de cirurgia e clínicas de febre de seis hospitais, incluindo o Hospital Wuhan Xiehe e o Hospital Central Wuhan. A Qinglang, empresa de robôs que se concentra na entrega não tripulada, também enviou dezenas de peças para entregar alimentos nas áreas de quarentena em Hangzhou, Xangai e outros lugares.
Totalmente autônomos, segundo a empresa, os robôs podem fornecer água mineral, frutas e remédios. A equipe responsável coloca as refeições em bandejas de três níveis no dispositivo e indica o número da sala da área de quarentena na tela de toque.
Siasun e o Instituto de Automação Shenyang da Academia Chinesa de Ciências também estão desenvolvendo produtos que podem substituir os enfermeiros na realização de testes de garganta para o vírus. A fabricante de robôs CloudMinds e a China Mobile doaram o primeiro lote de robôs 5G para um hospital de Xangai.
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