Aparentemente os planos da NASA de colocar a primeira mulher e o próximo homem na Lua até 2024 podem ser adiados. A agência espacial norte-americana pode diminuir seu foco no pouso lunar para voltar suas atenções para a primeira missão humana em Marte.
O H.R. 5666 é um novo projeto de lei que foi apresentado, em janeiro deste ano, e se concentra muito mais no Planeta Vermelho. Antes, a ideia era que nosso satélite natural serviria como intermediário das missões entre a Terra e Marte, com a Plataforma Orbital Lunar facilitando as missões de um planeta para outro.
Com as mudanças previstas no projeto, a plataforma não precisaria mais estar em órbita ao redor da Lua e passará a ser chamada de Portal de Marte. Ela ainda será usada como ponto de preparação para futuras missões tripuladas, mas sem a necessidade de pousos lunares.
A segunda grande mudança será no modelo de aterrissagem. o H.R. 5666 exige que a agência espacial tenha propriedade total do veículo responsável pelo Sistema de Aterrissagem Humana (a sigla em inglês é SLS), em vez de usar o de fornecedores comerciais, como a Boeing.
O objetivo do projeto é garantir que os Estados Unidos sejam os primeiros a chegar no planeta com uma tripulação humana. Para isso, o H.R. 5666 exige que a NASA forneça uma lista do conjunto mínimo de atividades da superfície lunar humana e robótica que devem ser concluídas para permitir uma missão humana a Marte, incluindo aquelas a serem testadas no Portal, assim como um plano de como concluir essas tarefas dentro de cinco anos após o primeiro pouso lunar humano.
Vale lembrar que esse projeto de lei ainda está em seus passos inicias, ele precisa passar por várias votações antes de realmente ser aprovado, e ainda há outro preexistente no Senado desde o final de 2019 sobre as operações da NASA a ser considerado.
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