A Intel criou um chip controlador para máquinas quânticas muito menor que os usados por suas rivais. O dispositivo tem o tamanho de uma mão, e substitui grandes unidades externas normalmente necessárias para controlar qubits, que usam partículas subatômicas para codificar dois ou mais valores ao mesmo tempo.
As partículas subatômicas possuem estado de natureza incerto. A esta condição de parecer existir em todos os estados possíveis ao mesmo tempo, damos o nome de superposição.
Para manter uma partícula em superposição, é necessário resfriá-la muito perto do zero absoluto, o que requer sistemas de resfriamento com tubos tão grandes que podem acomodar uma pessoa.
O chip controlador da Intel, chamado de Horse Ridge, se integra ao qubits, que são de um tipo diferente daqueles usados por suas rivais, de forma a permitir a manipulação das partículas subatômicas com sistemas de resfriamento muito menores do que os convencionais.
Além disso, ele suporta que essa atividade seja feita em uma temperatura mais alta do que o de outras companhias. O chip quântico da Intel pode operar a um ou um pouco acima de 1 kelvin (aproximadamente dois graus Fahrenheit acima do zero absoluto).
Segundo a Intel, a miniaturização é importante em computadores quânticos porque uma máquina confiável desse tipo exigirá muito mais que a quantidade de qubits que podemos gerar atualmente, a fim de evitar falhas de cálculos.
Por isso, quanto menos espaço o sistema quântico ocupar, mais chips ele poderá acomodar e, consequentemente, mais poderoso e confiável, ele será.
No entanto, esse conceito ainda não pode ser provado de fato. No momento, a Intel está atrás de companhias como a Google e a IBM no segmento de computação quântica.
Fontes
Categorias