Cientistas da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, desenvolveram “girassóis” artificiais que, tal como as plantas de verdade, reagem à luz e se voltam em direção à fonte emissora. Além disso, o dispositivo é equipado com um material capaz de absorver a radiação solar – o que significa que um dia poderemos ver campos “cultivados” com essa nova tecnologia para a geração de energia.
Girassóis robóticos
Os girassóis artificiais medem menos de 1 milímetro de diâmetro e foram batizados pelos cientistas de SunBOTs. Na verdade, como você pode ver na imagem a seguir, eles se parecem mais com canudinhos do que com as belas e chamativas plantas que todos conhecemos. No entanto, o seu funcionamento é bastante parecido ao das flores.
Os dispositivos possuem estruturas como caules que são feitas de um material que é acionado pela luz solar e, em sua extremidade, existem “flores” produzidas com a mesma tecnologia utilizada na fabricação de células fotovolcaicas. E, durante os testes, os cientistas construíram um painel contendo girassóis robóticos que permaneciam estáticos e outros que se curvavam em direção ao Sol e descobriram ao final do experimento que os SunBOTs que se dobravam absorviam 400% mais energia que os demais.
Sobre o funcionamento desses dispositivos, o que ocorre é que, quando os “girassóis” são expostos ao Sol e seu caule é aquecido, eles se “contraem” – fazendo com que os robozinhos se curvem até apontar as extremidades equipadas com o material capaz de absorver a energia diretamente para o Sol. Além disso, uma vez alinhados com a fonte de luz, a sombra produzida pelos SunBOTs permite que a curvatura seja controlada e evita que eles superaqueçam.
O bacana dos girassóis robóticos é que, diferente das células fotovoltaicas que existem hoje em dia – e que, por terem limitações com relação ao ângulo de incidência da luz solar –, por se tratar de uma plataforma móvel, eles têm o potencial de melhorar absurdamente a eficiência de diversas tecnologias de obtenção de energia a partir do Sol.
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