Com o compromisso de reduzir em 50% o desperdício de seus resíduos até 2030, produzindo menos sobras e aumentando a quantidade de materiais que podem ser reciclados, a companhia aérea KLM acaba de divulgar uma iniciativa de sustentabilidade pensando no alto consumo de filamento que utiliza no uso de impressoras 3D para a confecção de ferramentas de manutenção das suas aeronaves. A empresa começou a coletar as garrafas PET após todos os voos para transformar no material que alimenta as impressoras 3D.
Segundo a companhia, aproveitar as garrafas PET para a confecção de filamento, além de tornar o processo mais sustentável, auxilia na economia de tempo e dinheiro para a manutenção, já que a máquina necessita de 1,5 kg do material por dia. Com a iniciativa, o investimento em produtos caiu de 60 euros por quilo para apenas 17 euros por quilo.
O plástico costumava ser comprado de agentes externos, e ao mesmo tempo anualmente toneladas de garrafas utilizadas nos voos do aeroporto Schiphol, em Amsterdã, passaram a ser enviadas para a empresa de reciclagem Morssinkhof Rymoplast e o fabricante de filamentos Reflowcom com essa finalidade.
A KLM usa impressoras 3D para a confecção de ferramentas de manutenção de uso contínuo, como plugues especiais e capas protetoras para os serviços de revisão de seus motores. "Estamos investindo continuamente em produtos e processos sustentáveis e inovadores. Para nossos clientes, para a sociedade e para nossos próprios funcionários. É ótimo ver como somos capazes de criar produtos úteis a partir de resíduos", concluiu Ton Dortmans, vice-presidente executivo de Engineering & Maintenance na KLM.
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