Mesmo não financiando a construção da estação lunar Gateway, o Japão fornecerá equipamentos para a base em órbita da Lua que abrigará alojamentos, laboratórios e estações de ancoragem e acoplamento de naves de exploração tanto do satélite como de Marte. A notícia foi dada pelo Comitê de Política Espacial do Japão, ao anunciar que o país embarcou no programa de exploração lunar Artemis, da NASA.
Por conta dos custos, o Japão contribuirá somente com tecnologia na construção do posto avançado na forma de sistemas de suporte à vida e computadores, entre outros equipamentos, além de ceder o HTV-X, seu transportador de carga de última geração, para enviar suprimentos ao Gateway a partir de 2025.
A estação orbital deve começar a ser construída pela NASA em 2022. O Japão tem a oferecer, além de equipamentos, sua experiência com o laboratório espacial Kibo e a nave espacial de carga não tripulada Kounotori. Além do Japão, já se juntaram ao Artemis o Canadá e a Austrália; a Agência Espacial Europeia (ESA) deve fazê-lo em breve.
O que é o Programa Artemis
A longo prazo, o Programa Artemis quer estabelecer a presença humana sustentável na Lua a partir de 2024 e, para isso, a NASA conta com o envolvimento não apenas do governo como também de empresas espaciais norte-americanas e parceiros internacionais. A agência espacial americana criaria as bases para que empresas privadas se estabeleçam na Lua e eventualmente, enviem e deem suporte à vida humana em Marte.
O projeto, ao custo inicial de US$ 22 bilhões. prevê o uso de cargueiros de empresas privadas, da Orion, nave interplanetária construída em uma parceria entre os EUA e a ESA que levará astronautas além da órbita da Terra, e da estação orbital lunar Gateway.
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