Uma equipe formada por pesquisadores norte-americanos e sul-coreanos está trabalhando no desenvolvimento de um método inovador para o tratamento de diversos problemas neurológicos. O sistema funciona a partir de um implante neural que pode ser ativado por meio de um aplicativo de celular para a liberação de diferentes medicamentos no cérebro ou administração de fototerapia, que se baseia na emissão de diferentes espectros da luz para tratar os mais variados males.
Direto no cérebro
De acordo com o Eureka Alert, o implante consiste em um dispositivo maleável que pode ser controlado através de um smartphone e tem uma espécie de cartucho substituível com as drogas que serão administradas ao paciente e pode ser equipado com luzes de LED do tamanho de grãos de sal. O interessante é que o método permitirá que os tratamentos, medicamentosos ou de fototerapia, sejam focados em células nervosas específicas.
Além disso, como é possível substituir e reabastecer os "cartuchos" com medicamentos, o implante pode ser usado por longos períodos de tempo. De momento, o método foi testado em ratos de laboratório, e os implantes foram posicionados nos cérebros dos animais com o uso de um dispositivo flexível e tão fino quanto um fio de cabelo.
Se tudo correr bem e os cientistas tiverem sucesso com os ensaios clínicos, o sistema representará um avanço com relação aos tratamentos atuais, que, além de serem menos eficientes, baseiam-se no uso de tubos rígidos de metal ou fibra óptica para a administração de drogas e que limitam os movimentos dos pacientes e podem causar danos aos tecidos cerebrais.
Ademais, pesquisadores acreditam que os implantes podem se transformar em uma importante arma no tratamento de doenças como Alzheimer e Parkinson, assim como dor crônica, dependências físicas, depressão e outros problemas emocionais.
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