Imagine o estrago que um pedregulho com meio quilômetro de diâmetro causaria se caísse sobre uma cidade. Pois uma rocha espacial com essas dimensões deve passar pertinho de nós no próximo sábado, dia 10. Mas fique tranquilo, porque se você anda meio descontente com o rumo que a humanidade vem tomando e andou pedindo aos céus que enviem um asteroide para pôr um fim em tudo, sentimos muito em dizer que não será dessa vez.
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O asteroide em questão é conhecido como 2006 QQ23 e está na lista de objetos espaciais potencialmente perigosos. Segundo os astrônomos que estão acompanhando a aproximação, a rocha espacial deverá passar por nós a uma velocidade de mais de 16,4 mil km/h e a uma distância de 7,4 milhões de quilômetros, que pode parecer muito, mas, em termos astronômicos, é o mesmo que passar raspando pelo nosso planeta.
Tanto que foi por conta dessa proximidade que o pedregulho foi incluído na listinha de objetos que podem oferecer risco de colisão.
No entanto, apesar de soar relativamente preocupante que asteroides como esses passem tão perto de nós, a verdade é que pelo menos seis rochas espaciais de dimensões semelhantes se aproximam da Terra todos os anos, o que significa que se trata de um evento relativamente comum.
E, como você deve saber, há um enorme time de astrônomos e equipamentos de olho em objetos que podem potencialmente colidir conosco, assim como iniciativas focadas em evitar possíveis tragédias ou reduzir ao máximo o alcance da destruição.
Uma delas consiste no projeto DART (sigla de Double Asteroid Redirection Test), que consiste na criação de uma nave de defesa planetária que deverá investir contra asteroides potencialmente perigosos com o objetivo de desviá-los de sua rota de colisão.
Aliás, de acordo com a equipe da NASA encarregada de monitorar objetos em órbita no Sistema Solar e cujas trajetórias os aproximam do nosso planeta, existem mais ou menos 900 deles que são bem maiores do que o 2006 QQ23, mas, por sorte, as chances de que qualquer um deles colida com a Terra nos próximos 2 séculos é praticamente nula.
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