Cientistas da Universidade de Utah, em parceria com outras instituições, criaram um braço protético capaz de proporcionar sensações ao paciente. O "braço robô" foi idealizado para pacientes que sofreram amputações.
A tecnologia existe devido a uma importante contribuição chamada Utah Slanted Electrode Array (USEA). Trata-se de uma interface entre a mão protética e os nervos sensoriais e motores que ainda estão presentes no paciente. São esses nervos, em conjunto com o pensamento do usuário, que irão garantir a sensibilidade.
Para que isso acontença, é feito um impante de eletrodos diretamente nas fibras nervosas. Esses eletrodos conseguem se comunicar com subconjuntos de fibras nervosas, garantindo uma ampla quantidade de sinais sensoriais e motores a serem enviados e recebidos entre a protése e o sistema nervoso do paciente.
A prótese não chega a ser uma imitação do braço ou da mão humana, pois ela não possui o mesmo nível de sensibilidade. No entanto, ainda assim é uma grande esperança para quem não pode ter essa experiência do tato.
O próximo passo é obter a aprovação da Food and Drugs Administration (FDA), agência reguladora do governo dos Estados Unidos, para iniciar testes com a prótese em domicílios. Além disso, os cientistas pretendem melhorar o design e criar uma versão portátil e sem fios da prótese, a fim de facilitar a vida do paciente e evitar possíveis infecções.
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