Depois do inegável sucesso de Elon Musk na reutilização de foguetes, especialmente com os êxitos do Falcon 9, a União Europeia parece querer entrar em ação e procurar alguma parceria com a companhia espacial.
Não é de hoje que a União Europeia tem manifestado interesse na questão dos foguetes reutilizáveis, porém vinha se deparando com uma série de dificuldades.
E aqui entra a empresa de Elon Musk, afinal, é quem está liderando o segmento. É interessante reforçar que a ideia de colaboração público-privada apenas se tornou evidente após as comprovações e evoluções que a SpaceX mostrou com o Falcon.
Viabilidade para a UE
Mesmo sabendo que diversas companhias europeias reconheceram o sucesso da SpaceX, é importante pontuar que elas já haviam admitido em oportunidades anteriores que talvez investir na reutilização de foguetes não fosse algo viável no momento.
O principal motivo disso é que, juntando todas as empresas da União da Europeia, os lançamentos anuais ficariam entre cinco e dez foguetes. Segundo as autoridades, não seria nada sustentável para uma fábrica da UE produzir apenas um foguete por ano.
Ariana 6. (Fonte: ESA/Divulgação)
Em vez disso, as autoridades se concentram em reduzir os custos com o Ariane 6, um foguete multiestágio de 62 metros, com capacidade de efetuar lançamentos em diferentes órbitas de espaçonaves médias e grandes. Lembrando que ainda há outro projeto em andamento, o Vega.
Novamente, a SpaceX aparece de alguma forma. Apesar de tudo no Ariane 6 ter sido projetado para ser mais barato que no Ariane 5, o projeto está custando 2,6 bilhões de euros (R$ 10 bilhões). Os concorrentes mais novos (SpaceX, principalmente) oferecem o mesmo com dezenas de milhões de economia.
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