A NASA divulgou no dia 16 de junho uma série de fotografias registradas pelo rover Curiosity na superfície de Marte. Embora as imagens de rotina não apresentem nada de extraordinário, uma delas chamou atenção da agência espacial de imediato: em um dos registros, uma misteriosa luz com formato que lembra uma espécie de submarino aparece a distância, mas em todas as outras, tiradas antes e depois desta, a luz não está mais presente.
(Fonte: NASA/Divulgação)
Aliens?
O que pode ser responsável por essa luz? Seriam alienígenas tentando captar uma imagem do Curiosity? Provavelmente não. A NASA acredita que se trata de um mero reflexo do sol ou uma luz difusa, explicação reforçada pelo fato de a luminosidade aparecer em apenas uma das fotos.
Outra possibilidade é que se tratem de raios cósmicos galácticos, que a agência espacial descreve como pequenas partículas tão aceleradas que chegam perto da velocidade da luz e que disparam no sistema solar a partir de outras estrelas da Via Láctea ou até mesmo de outras galáxias.
(Fonte: NASA/Divulgação)
Não é a primeira vez que esse fenômeno aparece para os cientistas, já que relances de luz foram vistos por astronautas do programa espacial Apollo e em uma situação em 2014, quando a própria câmera do rover captou um brilho similar na superfície marciana.
O avistamento da luz deixou alguns pesquisadores da NASA com a pulga atrás da orelha porque, na mesma semana, o Curiosity descobriu grandes quantidades de metano em Marte, em montantes três vezes maiores do que todas as detecções anteriores.
Essa nova medição é importante, uma vez que o metano é uma molécula relevante para os micróbios na Terra, o que poderia ser um indicativo de que em Marte pequenos micróbios poderiam estar injetando gases na superfície em um nível que, depois de 7 anos em Marte, o Curiosity finalmente tenha sido capaz de captar.
Categorias