Comemoramos recentemente o aniversário de 50 anos da ocasião em que o ser humano pisou pela primeira vez na Lua. Hoje, dia 24 de julho, podemos celebrar novamente o retorno a salvo dos três astronautas que desbravaram nosso satélite natural há 50 anos — Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin “Buzz” Aldrin.
Após terem feito o que precisavam na superfície da Lua durante cerca de 2h30, Armstrong e Aldrin decolaram com o módulo lunar Eagle e acoplaram a nave com o módulo de comando pilotado por Collins, que ficou por mais de 21 horas sozinho no espaço esperando seus colegas voltarem. De lá, eles rumaram para a Terra em uma viagem que durou quase 4 dias, chegando à nossa atmosfera em 24 de julho de 1969.
Caindo do céu
Foi aí que começou a operação de resgate dos astronautas: o módulo de comando cairia em um ponto determinado do oceano Pacífico a nordeste das Ilhas Marshall, e o porta-aviões USS Hornet foi escolhido para servir como principal navio de recuperação. Ele partiu da Califórnia, passou pelo Havaí e chegou até o local da queda do módulo.
Armstrong, Collins e Aldrin tiveram que ficar durante 21 dias em quarentena para evitar qualquer tipo de contaminação com algo que pudessem ter trazido do espaço
Os astronautas realizaram o procedimento de reentrada na atmosfera terrestre e, ao atingirem a queda livre no local certo, três paraquedas desaceleraram o módulo que caiu no mar sem problemas. Um helicóptero fez o resgate dos três tripulantes da Apollo 11 e os levou para o USS Hornet.
Armstrong, Collins e Aldrin são entrevistados pelo então presidente americano Richard Nixon. (Foto: NASA /Divulgação)
Quarentena preventiva
O curioso é que, por medida de segurança, Armstrong, Collins e Aldrin tiveram que ficar durante 21 dias em quarentena para evitar qualquer tipo de contaminação com algo que pudessem ter trazido do espaço. Hoje sabemos que não havia esse risco, mas na época foi melhor tomar cuidado do que ter uma surpresa depois. Só depois dessas 3 semanas os astronautas puderam ter contato físico com seus familiares e amigos — até então, tudo era feito com eles dentro de câmaras controladas.
Esse acontecimento certamente foi um imenso salto para a humanidade — parafraseando Neil Armstrong —, que se beneficiou extremamente dos avanços tecnológicos e da experiência trazida pelos três astronautas. Outros seguiram esse feito nos anos posteriores, e muito mudou de lá para cá, mas a importância dessa viagem de 50 anos atrás ainda vai ser lembrada por séculos.
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