O telescópio Hubble foi lançado ao espaço pela NASA em 1990 e, desde então, tem nos proporcionado imagens únicas de galáxias distantes. Seu nome é uma homenagem ao astrônomo Edwin Powell Hubble, que constatou a expansão do Universo.
(Fonte: Reprodução/NASA)
As principais vantagens do posicionamento de um telescópio na órbita terrestre são o fato de evitar os efeitos ópticos causados pela atmosfera e a possibilidade de observação de luzes infravermelha e ultravioleta, que são absorvidas em grande parte pela atmosfera. Desde que foi otimizado, o equipamento tem capturado imagens belíssimas, e atualmente cientistas reuniram essas informações em um mosaico que mostra a grandiosidade do Universo.
Retrospectiva única
A imagem abaixo reúne 16 anos de observações do telescópio e foi chamada de Hubble Legacy Field, mostrando aproximadamente 265 mil galáxias que remontam a 500 milhões de anos após o Big Bang.
(Fonte: Reprodução/Hubble)
O grupo responsável pelo equipamento disse que essa é a primeira de uma série de composições que utilizarão dados obtidos por 31 equipes de astrônomos através do Hubble. Apenas para termos um referencial de como o processo é trabalhoso, as novas montagens utilizarão 7,5 mil imagens.
A precisão do telescópio torna possível a observação de galáxias muito distantes, mas os registros precisam ser feitos em pequenas etapas. Por exemplo, a composição dessa imagem utilizou dados obtidos durante 250 dias, tornando essa região o local com maior tempo de análise pelo Hubble.
(Fonte: Reprodução/Hubble)
Antes do lançamento do telescópio, cientistas conseguiam observar galáxias a “apenas” 7 bilhões de anos-luz, o que representa metade do caminho até o centro estimado do Big Bang. O aumento da capacidade de obtenção de informações tornou mais fácil determinar a forma como Universo se expande, aprimorando o conhecimento que temos dele.
Com esse tipo de análise, astrônomos podem identificar galáxias que possuem os elementos químicos básicos para a formação de vida. Provavelmente não desenvolveremos tão cedo uma tecnologia para chegar até galáxias distantes, mas sem um mapa para orientação a tarefa fica muito mais complicada.
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