A tecnologia de desenvolvimento de baterias para smartphones e outros aparelhos não conseguiu evoluir tão rapidamente quanto a de outros componentes eletrônicos, mas isso pode mudar em breve. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da Universidade Stanford criaram uma inteligência artificial que pode prever o tempo de vida de uma bateria, o que pode auxiliar a definição de cargas mais duradouras.
Para conseguir produzir novas baterias, são necessários vários testes de carga e recarga para compreender o tempo de vida, quando ela deixa de ser tão eficaz, entre outras variantes. Atualmente, esse teste é feito exatamente da maneira como se imagina: usando a carga até o fim e recarregando, até que ela chegue ao fim de sua vida útil.
Mas funciona mesmo?
Esse processo demanda um tempo exagerado, e é aí que entra a inteligência artificial criada pelos pesquisadores do MIT e de Stanford, em parceria com o Toyota Research Institute. Com a IA, foi possível bolar um algoritmo que pode prever, com certa precisão, o tempo de vida e a performance de uma bateria. Com o uso de machine learning — treinada por centenas de milhões de medidas adquiridas enquanto as baterias eram carregadas e descarregadas — foi possível determinar quantos ciclos a peça poderia ser efetivamente recarregada.
Imagem: Reprodução/Popular Science
Os desenvolvedores acreditam que testes físicos ainda precisam ser realizados para complementar os estudos, mas a inteligência artificial dá uma noção rápida sobre os ajustes necessários para melhorar o desempenho das baterias assim que elas saem das fábricas. Isso pode auxiliar a produção e o desenvolvimento de baterias melhores e ainda ajudar na hora de saber qual modelo é o ideal para smartphones e outros aparelhos que demandam um poder específico para apresentar uma boa experiência de uso.
Categorias